• Marketing na Era do Nexo- Resumo Capítulo 4
  • Introdução – Posicionamento: A Batalha por Sua Mente
  • Você sabe como lidar com seus concorrentes? Parte 2

Uma marca pode não ter memória, mas um Touro Vermelho faz um grande barulho

A frase que inspirou o título desse post foi retirada do livro "Retorno Sobre Clientes", onde os autores Peppers & Rogers afirmam que: "Existe uma diferença entre "marca" e "relacionamentos". Marcas não interagem com os clientes e não têm qualquer memória sobre eles. Em um relacionamento isso é indispensável".

Essa grande verdade colocada pelos autores (dos quais somos fãs assumidos), entretanto, não aborda um fator chamado "experiência". O Marketing de Experiência já foi abordado no Marketing May 31 no post "Quem ganha no jogo do Marketing de Experiência x Marketing Tradicional", mas devido a grandeza e atualidade do tema decidimos comentar novamente. Repetiremos também a empresa analisada, pois consideramos a Red Bull o maior case de Marketing de Experiência que temos conhecimento, além do fato de ficarmos sempre surpresos com suas ações, que vão desde saltos estratosféricos (Projeto Stratos), até um "campeonato universitário de futebol com bola de papel e traves de lata" (Red Bull Gol de Lata).

Dessa vez a ação que impressionou foi algo mais simples, e soou com muita harmonia com todas a leis e teorias de marketing que já estudamos. A ação da Red Bull será uma "competição de batucada" dentro das universidades, onde os jovens utilizarão réguas, borrachas, lápis, tesouras, canetas, cadernos e livros para participar da Primeira Competição Mundial Universitária de Batucada - Red Bull Tum Tum Pá. Na disputa, estudantes testarão sua criatividade musical tocando apenas com materiais escolares. O objetivo é que as equipes, uma após a outra, mostrem seus talentos em dois desafios de 60 segundos: realizar um cover e uma composição original. As inscrições para o Red Bull Tum Tum Pá são gratuitas e limitadas a 4 participantes por grupo. O vencedor da faculdade disputará com outros grupos brasileiros quem será o representante do país na final mundial no Rio de Janeiro.



O que mais impressiona nesse evento é o grau de assertividade, proximidade e intensidade que a Red Bull consegue ter junto do seu público-alvo, que são os jovens estudantes e profissionais ativos. Além disso, conseguimos perceber de modo muito claro um perfeito alinhamento de estratégia no que se refere a posicionamento e segmentação. Como algo poderia ser mais óbvio do que uma marca se inserir na universidade para criar uma experiência divertida com o seu consumidor, fazendo com que ele relacione essa experiência com os materiais que utiliza no dia-dia dos estudos.
O Touro Vermelho realmente faz muito barulho com muita harmonia.



- Informações sobre o Evento Red Bull Tum Tum Pá UFJF -
A disputa mobilizará alunos da Universidade Federal de Juiz de Fora na próxima quinta-feira, dia 14/04 às 12h, no Anfiteatro da Faculdade de Engenharia da UFJF. Os interessados devem se apresentar para o “check-in” no local da prova, com uma (1) hora de antecedência.

+ Quinta-feira, 14 de abril
+ Hora: 12h (check-in às 11h)
+ Local: Anfiteatro da Faculdade de Engenharia da UFJF (ao lado da cantina)
+ Mais informações: redbulltumtumpa.com







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Lançamento: REPOSICIONAMENTO - Marketing para a era de competição, mudança e crise.

- O livro que completa e atualiza o best-seller POSICIONAMENTO – A Batalha por sua Mente -




Há trinta anos, Jack Trout e Al Ries publicaram o clássico best-seller Posicionamento – A Batalha por sua Mente um livro que revolucionou o mundo do marketing. Mas os tempos mudaram: A concorrência está mais acirrada, os consumidores sabem mais, as comunicações estão mais rápidas e empresas que antes tinham sucesso estão em crise.

Reposicionamento mostra como se adaptar, competir e ter sucesso no mercado saturado de hoje. Jack Trout, especialista em marketing global, renovou suas estratégias mais efetivas de Posicionamento — fornecendo um arsenal de técnicas comprovadas de marketing redesenhadas especificamente para o momento atual. Com Reposicionamento, você pode atingir os três principais elementos do setor empresarial: Concorrência, Mudança e Crise.

Vença a Concorrência: Desafie seus concorrentes, diferencie seu produto, aumente seu valor e destaque-se dos outros.

Mude com os Tempos: Use as tecnologias, comunicações e recursos midiáticos mais recentes para se conectar aos consumidores.

Gerencie uma Crise: Enfrente tudo, desde a queda dos lucros e o crescimento dos custos à mídia desfavorável e pesadelos com relações públicas.

Você descobrirá como expandir linhas de produto pode diminuir suas vendas gerais, porque novos nomes de marca com frequência vendem menos que marcas estabelecidas, e que o corte nos preços muitas vezes não é uma boa ideia.
Você verá os perigos de atacar seus concorrentes de frente — e a importância de enfatizar venda + valor. Verá como os consumidores podem ter mais opções a escolher — e o que pode fazer para que escolham o seu produto, a sua marca. Apoiado em pesquisas recentes, em estatísticas do consumidor e matérias em noticiários de negócios, Trout revela os motivos psicológicos ocultos que impulsionam o mercado de hoje.


Ficha do Livro:
Nome: Reposicionamento - Marketing para a era de competição, mudança e crise.
ISBN: 978857680108-5
Lançamento: Março / 2011
Páginas: 208
Preço: R$65,00


Sobre os autores:

JACK TROUT é presidente da Trout & Partners, uma empresa de marketing mundial com sede em Connecticut e escritórios em 13 países. Com Al Ries, é coautor do clássico de marketing Posicionamento e dos best-sellers Marketing de Guerra e As 22 Leis Imutáveis de Marketing. Os livros de Trout foram traduzidos para 16 línguas, inclusive The New Positioning, apontado pela BusinessWeek como best-seller. Você pode visitar Trout em www.troutandpartners.com.

STEVE RIVKIN é um perito em atribuição de nomes com a Trout & Partners e coautor de três livros com Jack Trout. Fundou a Rivkin & Associates LLC, uma consultoria de marketing e comunicações, em 1989, em Glen Rock (Nova Jersey).


Quem se interessar pelo tema seguem os links para o post "Introdução – Posicionamento: A Batalha por Sua Mente" e para o e-book As 22 Consagradas Leis do Marketing, dos mesmos autores de Posicionamento.

Fonte: M.Books

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Maneiras Criativas de Testar o Óbvio

Desde que li sobre o livro Óbvio Adams de Robert R. Updegraff (baixe aqui!) desejei fazer um post para o @mktmay31 por saber que essa era uma mensagem importante de ser disseminada. Vemos nesse mundo muitas ideias complexas, engenhosas e "super criativas", mas quase nunca ideias óbvias.

Esse pequeno livro, que indico para todos, apresenta algumas formas de criar uma linha de raciocínio óbvia e de testar suas próprias ideias e planos. Aqui, deixamos registrada algumas dessas maneiras:

"O pensamento lógico é um processo mental cheio de armadilhas. O caminho a seguir muitas vezes não é, de forma alguma, o óbvio, mas mera racionalização. Aqui estão algumas maneiras que devem, pelo menos, conduzir a imaginação através do óbvio!"

Script da Apresentação:

1. maneiras criativas de reconhecer o óbvio texto baseado no livro Óbvio Adams de Robert R. Updegraff

2. onde e como vamos descobrir o óbvio ? aqui estão algumas maneiras que devem, pelo menos, conduzir a imaginação através do óbvio!

3. o pensamento lógico é um processo mental cheio de atenção! armadilhas. o caminho a seguir muitas vezes não é, de forma alguma, o óbvio, mas mera racionalização.

4. lembre-se! em todas as atividades, o óbvio sempre funciona! nos negócios, ele é seguro e lucrativo.

5. as 5 maneiras de testar o ó b v i o

6. maneira 1 - “Este problema, depois de resolvido... ...será simples!” O óbvio, quase sempre, é simples. Tão simples que , muitas vezes, uma geração inteira de homens e mulheres olham para ele sem vê-lo . Quando uma idéia tenta ser esperta, engenhosa ou complicada, devemos desconfiar. Provavelmente não é óbvia.

7. maneira 2 - "Esta solução é acessível à natureza humana!" O público é curiosamente óbvio em suas reações porque a mentalidade do público é simples e sem sofisticações. Se você não tiver absoluta certeza de que sua ideia será facilmente compreendida e aceita pela sua mãe, colegas de trabalho, o atendente da padaria ou seus melhores amigos, é porque, provavelmente, a idéia não é óbvia. Essas pessoas vão vê-la na sua realidade mais simples, livres das complicações técnicas.

8. maneira 3 - Escreva seu plano ou projeto compalavras curtas, como se você oestivesse explicando a uma criança.Faça isso em dois ou três breves parágrafos, que façam sentido. Se, entretanto, a explicação ficar longa e engenhosa, é bem provável que não idéia no papel!"seja óbvia. Repetindo: ”Quando você encontrar a resposta, ela será simples!“. A pequena iniciativa de colocar no papel uma idéia ou rascunho de um plano mostrará suas fraquezas ou complexidades.

9. maneira 4“Essa idéia “explode” na mente das pessoas!" Você pode se sentir encorajado por ter atingido o óbvio se, quando estiver apresentando sua idéia, projeto ou desenvolvendo uma solução para um problema, as pessoas disserem com os rostos iluminados : “Nossa! Por que não pensamos nisso antes?!”. As idéias óbvias tendem a produzir esse tipo de “explosão mental”. Se uma idéia ou proposta não “explodir”, ou precisar de horas de debates, então não é óbvia ou talvez você não tenha pensado o suficiente para reduzi-la à sua mais profunda essência.

10. maneira 5 - Muitas idéias e planos são óbvios em si, mas aplicados fora de hora. Identificar o momento exato é tão importante quanto checar se o plano ou idéia são óbvios. Algumas vezes, o momento pode ter passado“Este é o definitivamente. O mais óbvio a fazer é esquecer a sua idéia. Em momento exato!" outras ocasiões, o momento certo ainda não terá chegado, o que exige paciência e atenção. Estar pronto para o momento oportuno, é o requisito óbvio.

11. Estas cinco maneiras de testar a obviedade são apenas sugestões.Cada amante do óbvio deveria desenvolver suas próprias maneiras. Devemos ter atenção para não sermos levados pelo nosso próprio entusiasmo por uma idéia ou plano, na fácil suposição de que seja óbvio. Fazer o óbvio não é tão simples quanto parece...

12. Continua...

13. 5 caminhos criativos para reconhecer o óbvio

14. Maneiras Criativas de Reconhecer o Óbvio T.L


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Será que a divulgação por tv morreu mesmo?


Oprah Winfrey é gênia e disso a gente já sabe. Desde 2002 faz um quadro de fim de ano no seu programa de TV (que deixará de ser produzido no fim da temporada), o Oprah’s Favorite Things, onde mostra produtos que considera “relevantes” para seu público com um temperinho a mais: todo mundo que estiver na platéia leva um para casa.


As imagens das pessoas se rasgando de emoção ao descobrir que ganharam uma câmera de vídeo, uma TV LCD, um iPod, uma bolsa da moda, uma viagem para o Caribe… já pagam a cota de patrocínio.
Só que esse ano a mestra da TV americana chutou o proverbial balde e colocou na listinha nada menos do que o novo modelo do novo novo Beetle da VW, o fuquinha hispter. O carro só será lançado em maio de 2011 e ninguém sabe direito como vai ser, só aumentando o impacto do soco. O resto é história do merchand na TV mundial com pessoas chorando em rede nacional de tanta felicidade por ganharem seu produto




O pessoal que diz que a TV morreu precisa trocar uma ideia com a Oprah.



Fonte: Brainstorm 9

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RT, por favor!


Mesmo tendo conquistado um público fiel e um espaço invejável entre as redes sociais mais acessadas, algumas pessoas ainda questionam a verdadeira utilidade do Twitter. O artigo “RT, por favor”: considerações sobre a difusão de informações no Twitter de Raquel Recuero e Gabriela Zago é a leitura recomendada para aqueles que ainda não enxergam o microblog como uma ferramenta de utilização estratégica – tanto institucionalmente (para posicionamento das marcas no meio digital), quanto pessoalmente (para a absorção e difusão de informações).

Apesar de ter surgido com o objetivo de possibilitar que os internautas respondessem à pergunta “What’s happening?” (O que está acontecendo?), o Twitter adquiriu outras funções, passando a promover um maior diálogo entre os perfis dos usuários. Além dessa apropriação de promover a conversação, é muito comum que os usuários utilizem a ferramenta para difundir informações que foram publicadas em outros meios.

O Twitter alterou e impactou os processos comunicacionais na sociedade brasileira. Não só o microblog, mas todas as mídias sociais são agentes responsáveis por manter as redes conectadas todo o tempo ao ciberespaço. Essas redes sociais facilitam a interação entre os usuários e catalizam a difusão da informação e a conseqüente mobilização. Através das relações entre os usuários são pautadas as informações que circularão nas redes sociais.

Recuero e Zago apropriam-se do conceito de Granovetter (1973) para distinguir laços fortes e fracos. Os laços fortes são as relações existentes entre usuários mais próximos, que mantém relações mais coesas. Por sua vez, os laços fracos se caracterizam por representar as interações entre atores que não possuem grande intimidade e aproximação. Os laços fracos são apontados pelas autoras como responsáveis pela viralização da informação nas redes sociais.

Após a análise do conteúdo de 622 tweets publicados em 2009 e da realização de uma pesquisa com 903 tuiteiros, as autoras do artigo comprovam que o Twitter tem um caráter informativo, tendo sido apropriado como ferramenta para coleta e disseminação de informações. E ai? Ainda vai continuar acreditando que uma das maiores redes sociais que virou febre no século XXI é inútil ou vai fazer seu perfil e se inserir logo nessa rede de informações, contatos e oportunidades?


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Festival de Verão vende cotas por R$ 11 milhões

O Festival de Verão Salvador já tem seus patrocinadores definidos. Pepsi, Skol, Opanka e Claro adquiriram as quatro cotas principais do evento, que acontecerá entre os dias 2 e 5 de fevereiro.


A arrecadação passa dos R$ 11,8 milhões, e cada cota máster foi comercializada por R$ 2,96 milhões. Um dos seis palcos do evento, a Concha Acústica, também já tem patrocinador definido: a Faculdade Maurício de Nassau. Entre os apoiadores estão a Kibon e a grife de roupas femininas The Planet. Em sua 13ª edição, o festival, realizado pela Rede Bahia, espera um público de 200 mil pessoas nos quatro dias de festa, e os ingressos já estão sendo vendidos. A Rede Globo, como nos anos anteriores, vai transmitir o evento.



A 13ª edição do evento ocorrerá de 2 a 5 de fevereiro, no Parque de Exposições de Salvador, e mantem a fórmula de sucesso que mistura ritmos, tribos e tendências. O maior evento de música do Brasil com frequência anual acontece no auge do Verão da Bahia e propõe um caldeirão musical difícil de acontecer em qualquer outra parte do mundo.

Novidade já anunciada, o Festival de Verão Salvador agora tem um jingle oficial. A música foi escolhida após concurso que recebeu inscrições de todo o Brasil. Reudes Nogueira é o autor do jingle “Festival de Verão”, com um minuto de duração. A música será utilizada nas campanhas publicitárias, que já entram no ar a partir do final de outubro, mas ela já pode ser ouvida no site oficial www.festivaldeverao.com.br. As demais redes sociais do evento oferecem ainda diversas promoções – basta seguir o Festival de Verão no Twitter.

Fonte:
www.ingressorapido.com.br
www.correio24horas.com.br
www.festivaldeverao.com.br


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Nova bebida promete agitar o verão soteropolitano

Os outdoors pelas ruas de Salvador anunciam que tem novidade no mercado. "Bubble, a bebida do agito" lançada pela Ana Import, empresa de Ana e Bell Marques (cantor da banda Chiclete com Banana), promete chegar para agitar as festas da cidade.

O chicleteiros, que foram conferir a festa Flexada Indoor em Feira de Santana no último fim de semana, puderam experimentar a bebida feita à base de vinho branco gaseificado com toque cítricos. O lançamento oficial da Bubble será no próximo final de semana, no Sauípe Fest - o que revela o segmento que pretende atingir.

A bebida entra no mercado para disputar a preferência dos jovens baianos que consomem a Smirnoff Ice. Pretensiosa, não?! Como estratégia, está se posicionando nas mídias sociais - já tendo criado uma conta no Twitter e uma Fan Page no Facebook. Agora é experimentar e esperar para ver se esse lançamento vai alterar significativamente o consumo de bebidas nas festas baianas.

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Impactos da Era da Informação: 5 Razões para utilização dos ativos intangíveis


É claro, para a maioria dos leitores, que estamos vivendo a era da informação já preconizada por Porter, não é isso? Partindo dessa premissa, acreditamos ser fundamental explicitar o entendimento de que a competição nesta era tornou obsoletas muitas das premissas fundamentais da concorrência industrial.

Para Kaplan e Norton (1997) O impacto da era da informação é ainda mais revolucionário para as empresas de serviços do que para as indústrias. Isto por que por muito tempo estas empresas conviveram com um ambiente não competitivo, o que as mantinha em uma situação de conforto.

Devido a isto é verificado que este novo ambiente em que as organizações estão inseridas carece de novas capacitações e exploração mais efetiva tanto dos ativos tangíveis, quanto dos invisíveis, ou intangíveis. Kaplan e Norton (1997), em seu livro Estratégia em Ação, chegam a citar que “A capacidade de mobilização e exploração dos ativos intangíveis ou invisíveis tornou-se muito mais decisiva do que investir e gerenciar ativos físicos tangíveis”.




Schmidt e Santos (2002) definem ativos intangíveis como recursos incorpóreos, controlados pela entidade, capazes de produzir fluxos de caixa futuros. A definição apresentada pelos autores é uma extensão da definição de ativo, incorporando a característica de intangibilidade.

Segundo Kaplan e Norton (1997), o valor é conseguido com o aperfeiçoamento da capacidade de gerar mais conhecimento, ou seja, da capacidade de gerenciar a intangibilidade dos ativos invisíveis. A capacidade de mobilização e exploração dos ativos intangíveis ou invisíveis torna-se muito mais decisiva que gerenciar e investir em ativos tangíveis.

Assim, devido a isto, elencamos algumas razões principais para utilização destes ativos*, a saber:

· * Estes ativos permitem com que a empresa desenvolva relacionamentos que conservem a fidelidade dos clientes existentes e permitam que novos segmentos de clientes e áreas de mercado sejam atendidos com eficácia e eficiência;

* Além disso, auxilia a mesma no lançamento de produtos e serviços inovadores desejados por seus clientes-alvo;

* Outro fator é que, a utilização destes recursos permite que as empresas produzam bens e serviços customizados de alta qualidade a preços baixos e com ciclos de produção mais curtos;

* Os ativos intangíveis se bem utilizados também, mobilizam as empresas, suas habilidades e motivam seus funcionários para a melhoria contínua de processos, qualidade e os tempos de resposta;

* Por fim, estes recursos potencializam o uso da tecnologia da informação, banco de dados e sistemas.

Assim, esperamos ter passado a importância dos ativos intangíveis para as organizações. Além disso, esperamos com este artigo relembrar alguns conceitos a aqueles que já dominam o assunto, e trazer àqueles que ainda não o conhecem para a atual realidade já tão evidenciada na atualidade.



*visão de Kaplan e Norton (1997)


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Tributos fazem de importados 'populares' artigos de luxo no Brasil - por Anay Cury (G1)

Produtos chegam a ter valor triplicado quando vendidos no país.
Alta carga tributária é a grande responsável, dizem especialistas.

por Anay Cury Do G1, em São Paulo

Nem tudo o que vem de fora e é considerado artigo de luxo no Brasil tem o mesmo apelo nos seus países de origem, muito menos chegam a custar tanto. Considerada vilã dos produtos importados, a carga tributária brasileira é apontada pelos especialistas como uma das principais razões para que marcas tidas como populares no exterior sejam vistas como grifes no Brasil.
"A carga tributária no Brasil é muito concentrada em produtos. Para todos os produtos produzidos e vendidos no país, há incidência de IPI, PIS, Cofins e ICMS, que tem o maior peso.

Para os itens importados, há ainda o Imposto sobre Importação, que é a cereja do bolo", disse o professor e advogado tributarista, do escritório Sacha Calmon Misabel Derzi Consultores e Advogados, André Mendes Moreira.

Devido à cobrança de impostos quando chega ao Brasil, um carro considerado popular no exterior, como o Smart, chega a custar mais de R$ 64 mil no mercado nacional. Nos Estados Unidos, por exemplo, o mesmo carro pode ser comprado por R$ 20 mil, praticamente um terço do preço.

"Há diversos exemplos de carros que são vistos como se fossem de luxo. É o caso do Toyota Camry. Aqui ele é carro de luxo. Nos Estados Unidos, o modelo é acessível para uma família de classe média", comparou o especialista. Os preços do automóvel variam de R$ 50.478, no exterior, a R$ 131 mil no Brasil, conforme cálculos do escritório Sacha Calmon.

Apesar de as diferenças de preços parecerem mais expressivas entre produtos de alto valor agregado, itens de consumo pessoal, como perfumes, maquiagens e relógios apresentam variações proporcionais. Enquanto um perfume Polo Ralph Lauren custa R$ 85,93 nos Estados Unidos, no Brasil ele pode ser encontrado por R$ 199. O mesmo acontece com sapatos e roupas.
“Produtos importados têm seu valor acrescido de vários tributos que incidem sobre a importação e taxas aduaneiras. Além disso, há ainda os custos com intermediários aduaneiros e logística.

Tudo isso sem contar com a parcela que é destinada ao lucro do próprio vendedor no Brasil.
Resultado: produtos que, no exterior, são vendidos comumente em lojas de departamento, viram, literalmente, artigos de luxo quando importados e revendidos no Brasil”, disse a diretora do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Letícia do Amaral.

Marketing do luxo

Por custarem mais, quando chegam ao Brasil, o acesso a esses produtos não mantém o perfil da origem. Para a coordenadora do curso de Marketing de Produtos e Serviços de Luxo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Ellen Kiss, um dos exemplos mais emblemáticos é o da rede espanhola de lojas Zara. "Na Europa, as lojas da Zara são populares, porque têm preços populares. Já no Brasil não podemos dizer o mesmo. Não digo que ela veio com o intuito de fazer um reposicionamento da sua marca, como muitas fazem, mas, considerando os espaços em que as lojas estão instaladas e os preços que acabam sendo cobrados no país por conta dos impostos, a Zara não pode ser tida como popular", afirmou. O G1 procurou a rede para comentar o assunto, mas não obteve retorno.

O aumento da classe média e do acesso ao crédito tem permitido que mais consumidores consigam comprar o que antes era restrito apenas aos bolsos da classe A. "Muitas empresas estão vindo para o Brasil também de olho nesse potencial. Elas veem com bons olhos o crescimento da economia brasileira", disse Luiz Goes, sócio sênior da GS&MD – Gouvêa de Souza.

Aliado a essa visibilidade do país no exterior, outro fator contribui para que os produtos importados tenham cada vez mais saída no Brasil. Segundo Goes, empresas estrangeiras em expansão têm procurado mercados alternativos para escoar sua produção. Por manter o consumo interno aquecido, empresários procuram o Brasil e despertam o desejo dos consumidores por seus produtos.

"O Brasil costuma ter um pouco daquela mentalidade de colônia, de que tudo o que vem de fora é melhor. É praticamente garantido que uma marca terá sucesso aqui por ser internacional. No entanto, para que ela se mantenha, é preciso ter qualidade. Não é porque é de marca e cara que ela se sustenta", disse a coordenadora da ESPM.

Mercado brasileiro

O mercado de luxo brasileiro registrou faturamento de US$ 6,23 bilhões em 2009, um
crescimento de 4% em relação ao ano anterior, conforme aponta pesquisa da MCF Consultoria & Conhecimento e GfK Brasil. Neste ano, o setor deverá registrar expansão de 22%, chegando à soma de US$ 7,59 bilhões.

“A crise reduziu o valor do ticket médio, mas nada que gerasse uma preocupação exacerbada para os próximos anos – haverá um ciclo de crescimento vigoroso novamente. O consumidor demonstra o mesmo tipo de atitude positiva em relação ao consumo de luxo e, inclusive, em relação a sua percepção da atividade", disse Carlos Ferreirinha, presidente da consultoria.



Fonte: http://g1.globo.com

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As regras da Extensão de Linha

Segundo os autores do livro Posicionamento A Batalha por sua Mente, Al Ries e Jack Trout, a tragédia da extensão de linha normalmente “caminha para sua conclusão inevitável em três atos”.

O primeiro ato é grande sucesso no curto prazo, onde geralmente essas empresas encontram um nicho, uma brecha na mente das pessoas que possibilita explorá-las de maneira magnífica...

O segundo ato é alimentado pela ganância e pela visão de que a partir do sucesso com a marca em determinada categoria a empresa agora pode estender sua marca levando a percepção que os clientes têm desta para outros produtos.
Já o ultimo e terceiro ato é o fracasso, ou como os próprios autores afirmam o desenlace.

O caso que os autores trazem para exemplificar esses atos é o lançamento do Fusca pela Volkswagem, onde a marca se posicionou de forma clara e muito forte no mercado de automóveis com o famoso “Think Small” (“Pense Pequeno”). Um grande sucesso. A partir desse sucesso a Volks decide estender a imagem de qualidade e confiabilidade de sua marca para os carros grandes e mais caros.



E para fechar o terceiro ato comprovando a idéia dos autores, a Volkswagem cai de primeiro lugar para quarto em carros importados, ficando atrás da Toyota, Datson e Honda. Além do fato de os oito modelos não venderem tão bem quanto um só.
“Isso não é apenas possível, isso realmente aconteceu”.

Apesar das longas críticas a essa idéia da extensão de linha, no final do capítulo 13 (“Quando a Extensão de Linha pode funcionar”) Ries e Trout levantam algumas regras de quando a “Lei da Extensão de Linha” pode ter exceções, seguem abaixo:

1. Volume de vendas esperado: Os produtos que são potenciais vencedores não devem levar o nome da empresa. Os produtos de pouco volume sim.

2. Concorrência: Quando há um vácuo no mercado, a marca não deve ter o nome da empresa. Em um território lotado sim.

3. Apoio publicitário: As marcas que contam com grande orçamento para publicidade não devem conter o nome da empresa. As marcas que têm um orçamento pequeno, sim.

4. Importância: Os produtos que constituem um grande avanço não devem conter o nome da empresa. Os produtos que ao são diferenciados, como os produtos químicos, sim.

5. Os produtos de prateleira não devem ter o nome da empresa. Os produtos vendidos por representantes sim.



@taciolobo
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