9 de março de 2010

O que sua mãe não deixaria você fazer, a BMW fez.

Quem já tentou realizar o truque de puxar o pano antes que os itens da mesa caiam, sabe a dificuldade deste truque. Muito provavelmente, assim como a minha, sua mãe reclamou pela bagunça que você fez e o mandou limpar tudo. Agora imagine isso em maior escala? Uma escala super grande, isto prenderia a sua atenção?

A propaganda com a moto S1000 da BMW realizou este experimento puxando a toalha de uma mesa de 24 jogos de jantar completos, indo numa velocidade de zero a 100km/h em apenas 2.9 segundos.

Apesar de ser antigo, o truque ainda encanta e chama atenção. Em larga escala então, gerou um buzz de quase 600mil acessos em menos de 4 dias. Vale a pena conferir:


Fonte: Adaptado de Brainstorm 9
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8 de março de 2010

Marketing na Era do Nexo- Resumo Capítulo 4

A Pressa é inimiga da Reflexão


Neste capítulo Walter Longo e Zé Luiz Tavares falam sobre um grande problema para os tomadores de decisão: A pressa.
A pressa, nesse caso, pode ser interpretada como o medo de ficar para trás, que gera decisões precipitadas, apenas pelo impulso do “eu também”.

“...e nada faz você ficar mais para trás do que o próprio medo de que isso aconteça.”


Um dado extremamente relevante, que comprava essa idéia do medo de ficar para trás, é que durante o nascimento do mercado digital, enquanto este ainda mostrava as suas caras, foram investidos cerca de US$ 3 trilhões no setor da internet e telecomunicações e pelo menos dois terços desse valor foi realizado de forma esbaforida por puro medo de ficar de fora.

A idéia de não ficar fora da Internet através das diversas ferramentas que vão nascendo parece ser cíclica, a exemplo do boom para comprar domínios, investimentos e idéias mirabolantes para utilizar o Second Life e a invasão das redes sociais que só faz crescer (com o Twitter e Facebook como maiores representantes atuais da categoria). Uma comparação histórica também é importante neste momento, para visualizarmos que a tomada de decisões pelo medo de ficar para trás ocorre desde muito tempo. Entre 1894 e 1903, havia nos Estados Unidos mais de 20 mil companhias telefônicas que hoje podemos contar nos dedos.

A partir de todos esses exemplos os autores afirmam que “a pressa é o grande mal do século” e que, como todos sabem, vivemos em uma sociedade onde tudo deve ser rápido, acelerado, “pra ontem”. Os avanços tecnológicos possuem um grande papel para isso, fazendo com que tudo possa ser automatizado e agilizado, o que nos deixa mais intolerantes e impacientes. Desejamos sempre que nossas empresas façam tudo em um menor tempo, assim como também desejamos que as que nos atendem sejam as mais eficientes. Mas será que isso é sempre possível? Ou melhor, será que dessa forma vai ser sempre melhor?


Com o objetivo de minimizar esse quadro e desacelerar o ritmo de vida da humanidade e pensando na qualidade de vida, foi criado o Slow Movement. Os seus fundadores afirmam que “...somente através da desaceleração que poderemos voltara nos conectar com as pessoas, com a terra, com a vida.”


Percebam o quão incrível é essa afirmação do Slow Movement: Desacelerar para Conectar! Buscamos hoje integrar o e-mail pessoal, com o do trabalho, além o do blog pessoal, para ter uma leitura mais rápida; perguntamos se o colega da mesa ao lado quer um café através do g-talk ou msn; trocamos 15 minutos a mais navegando da Internet por 15 minutos de sono. Tudo isso em busca de uma “conexão” mais rápida, mas não percebemos que está ocorrendo o contrário e estamos ficando cada vez mais isolados e menos conectados.


“A receita não é acelerar decisões, mas sim rever constantemente posições, quebrar paradigmas, para só depois acelerar”
Ray Kurzweil

Na finalização do capítulo, como é de costume ao longo do livro, Longo e Tavares deixam mais uma provocação, afirmando que não devemos ter medo de “perder tempo” pensando, pois pior do que ficar para trás será tomar decisões aceleradas na direção errada e sem nexo.

Leia também:
Introdução: Marketing na Era do Nexo
Resumo: Marketing na Era do Nexo Capítulo 1
Resumo: Marketing na Era do Nexo Capítulo 2
Resumo: Marketing na Era do Nexo Capítulo 3




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5 de março de 2010

Marketing Institucional da Johnnie Walker:

Como uma propaganda institucional deve feita.

Um homem bem vestido, uma garrafa quadrada e muita história para contar. Estas são algumas características da marca Johnnie Walker. Muito conhecida por propagar frases que motivam e criam o interesse, o Marketing da Johnnie Walker encanta e faz brilhar os olhos em seu vídeo institucional. O Filme atuado por Robert Carlisle, contratado pela JW e a BBH London, precisou de 40 tentativas até ficar perfeito. Entretanto, enche os olhos e prende a atenção do espectador. A baixo segue o filme institucional e posteriormente será apresentada um pouco da historia da marca.

A história.

A JOHNNIE WALKER tem uma história de determinação que se estende por três gerações de uma família. Cada geração compartilhou da mesma paixão pela fabricação e destilação do uísque. Johnnie era filho do fazendeiro, Alexander Walker, que morreu em 1819, e o rapaz, então com 15 anos, era muito novo para continuar tocando a fazenda da família. Com a venda da fazenda, John abriu uma pequena loja em 1820 na cidade de Kilmarnock, localizada no oeste da Escócia, investindo £417 no novo negócio. O pequeno estabelecimento vendia chás, vinhos, bebidas e comidas secas, começando a desenvolver uma clientela de alta reputação. Enquanto isso, o mercado de uísque estava mudando no mundo inteiro. As destilarias, muitas delas ilícitas, começaram a se profissionalizar e Johnnie viu uma grande oportunidade de ingressar nesse ramo de atividade, começando a destilar seu próprio uísque. Utilizando toda sua habilidade, iniciou a produção, vendendo o produto para seus clientes, que logo começaram a exigir um nome para o uísque. Foi neste momento que o uísque ganhou o nome de JOHNNIE WALKER. Em 1857, o filho de John, Alexander, assumiu os negócios da família com a morte de seu pai. Em 1865 surgiu o percussor do Black Label chamado Walker Old Highland Whisky, mediante a combinação de cerca de 40 dos melhores maltes e uísques de grãos escoceses, envelhecidos por, no mínimo, 12 anos. Em 1867, criou a etiqueta para o uísque, muito parecida com a etiqueta atual do Black Label. Em 1876, conseguiu registrar como marca, o modelo da tradicional garrafa quadrada, introduzida em 1870, e as cores preta e ouro das escritas de seu rótulo.

Em 1880, abriu escritório na cidade Londres, por onde exportava seu produto para o resto do mundo. Quando Alexander morreu em 1889, deixou o negócio para seus dois filhos, George e Alexander. Alexander ficava responsável pela produção dos uísques e George viajava o mundo estabelecendo uma rede de distribuição. Em 1920, podia-se encontrar os uísques Johnnie Walker em 120 países. Nas décadas de 30 e 40, investiu no setor de distribuição para popularizar ainda mais a marca pelo mundo. O resto da história é o sucesso de uma marca que se espalhou pelo mundo.






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4 de março de 2010

Ação de Marketing inovadora realizada na Nova Zelândia:

Cartazes viram cadeiras em campanha de marketing


A agência de publicidade JWT de Auckland, na Nova Zelândia, criou uma campanha para a marca de chocolates Kit Kat em que os cartazes tem partes destacáveis que, dobradas e encaixadas, transformam-se em cadeiras. O conceito foi batizado de Chair Street Posters e a JWT quis aproveitar o mote da marca "Have a Break", que em uma tradução adaptada à realidade brasileira seria algo como "Dê um tempo". Os cartazes foram colocados na entrada de parques e praças para que os passantes pudessem destacar as partes e monta as cadeiras para assistir apresentações musicais ou teatrais com mais conforto ou simplesmente descansar.


A JWT é uma agência multinacional de publicidade. Ela foi fundada por William James Carlton em 1864, mas em 1877 teve seu nome alterado para JWT após a propriedade ter sido passada para John Walter Thompson. Ela está no Brasil desde 1929 e entre seus clientes estão empresas de portes variados. Entre as campanhas que ela já fez por aqui estão um cofre gigante na rua para a Coca-Cola e o uso de um vídeo de enchente para a Troller. Veja o Video da campanha do Troller abaixo:






Fonte: adaptado de Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios.




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Vivo se utiliza do Twitter para campanha de RSE


Mais uma grande empresa se adéqua a realidade das redes sociais e cria divulgação através do twitter de sua nova campanha de responsabilidade sócio empresarial. Em sua nova ação a Vivo convida twitteiros de todo o Brasil a dar ideias de conexão a favor da sustentabilidade. A iniciativa é um desdobramento da nova campanha publicitária da empresa, que mostra o poder de conexão por torpedo para mobilizar pessoas. Na história, uma menina evita que uma árvore seja destruída graças à comunicação por SMS.



Para participar, os interessados precisam então usar sua criatividade para responder à frase: “Com torpedos, a menina salvou sua árvore preferida. E você, o que faria?” Cada tweet usando a hashtag: #oquevcfaria vai ajudar no reflorestamento de 1m2 de mata nativa nas regiões do Pontal do Paranapanema e Nazaré Paulista, no Estado de São Paulo, em uma parceria da Vivo com o Instituto Ipê, que promove a preservação ambiental.

Fonte: Adaptado de Promoview.com.br





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1 de março de 2010

Você sabe como lidar com seus concorrentes? Parte 2

Posicionando seus serviços em mercados competitivos

- Leia a Parte 1 (clique aqui)

“A essência da formulação estratégica consiste em enfrentar a competição.”
Michael E. Porter

Se pensarmos bem, a questão central de qualquer negócio é: O que faz os consumidores ou compradores B2B, preferirem uma organização em relação à outra? E mais, o que os torna fiéis a estas empresas? Os clientes percebem diferenças entre negócios, como relacionamento, comodidade e agilidade no serviço, entretanto em setores muito competitivos, há o risco destes, perceberem poucos diferenciais entre determinadas empresas e, portanto, realizarem suas escolhas com base em critérios que podem ser prejudiciais a estas como, por exemplo, o preço - uma “guerra de preços” nunca será salutar para nenhum tipo de organização.

O foco deste artigo é, portanto, perpassar por conceitos estratégicos que permitam aos leitores elaborarem e manterem diferenciais distintivos que serão percebidos e valorizados pelos clientes com os quais, terão mais interesse de desenvolver um relacionamento de longo prazo.



Independente do setor de atuação, o objetivo do gestor é encontrar uma posição na qual a empresa seja capaz de melhor se defender contra as forças competitivas ou influenciá-las em seu favor. Para isso será necessário o destaque frente à concorrência, além de identificar-se e promover-se como a melhor fornecedora de atributos que sejam importantes para os clientes alvo.

Para isso, visto que uma organização sozinha não poderá atender a todas as faixas de clientes, e que a competitividade em todo o mercado, talvez contra concorrentes superiores, possa vir a ser extremamente prejudicial, cada organização deverá adotar uma estratégia de segmentação de mercado, identificando partes (ou segmentos) do mercado que trará para esta um melhor retorno, se direcionado seu foco estratégico. Isto permitirá uma otimização dos recursos e esforços de venda e possibilitará o direcionamento das ações pensadas, consequentemente, um maior índice de assertividade, além de uma diferenciação frente ao concorrente que não possui conhecimento deste público.

Posteriormente ao estudo do mercado que cerca a sua organização e definição do público-alvo, o Gestor deverá estabelecer seu posicionamento no mercado [Leia o post: Posicionamento - Uma Batalha por sua Mente]. A estratégia de posicionamento é baseada na busca pela distinção para uma organização e/ou para seus produtos. Para Jack Trout a essência do posicionamento foi destrinchada nestes quatro princípios:

  1. Uma empresa deve estabelecer uma posição na mente de seus clientes-alvo;
  2. A posição deve ser singular e passar uma mensagem simples e consistente;
  3. A posição deve destacar uma empresa de suas concorrentes;
  4. Uma empresa não pode ser tudo para todos; ela deve concentrar seus esforços.

Para Phillip Kotler a estratégia de posicionamento é alicerçada em dois pontos principais: no estabelecimento de pontos de paridade de mercado e pontos de diferença. Pontos de paridade são aqueles que a organização deverá ter para se manter no mercado, considerados por alguns como fatores críticos de manutenção da organização em determinado mercado. Já os pontos de diferença são aqueles que a organização buscará incutir na mente do consumidor como os seus diferenciais. Para exemplificar poderíamos pensar que: se todas as empresas de pesquisa de mercado em Salvador apresentam equipes capacitadas, possuir este atributo não seria diferencial para nenhuma empresa, apenas a parearia com as demais no mercado, isto seria, portanto, um ponto de paridade de mercado. Entretanto caso apenas duas empresas de pesquisa buscassem apresentar além de uma equipe capacitada, uma excelente equipe de negociação e um ótimo relacionamento com o cliente, estes seriam pontos de diferença que poderiam ser propagados na mente do consumidor. É importante neste sentido diferenciar pontos de diferença e diferenciais competitivos, pois esses são fatores que queremos que o consumidor perceba como diferenciais, mas ainda não são. Já os diferenciais propriamente ditos já são percebidos e propagados pelos consumidores.

“Um dos desafios do desenvolvimento de uma estratégia de posicionamento viável é evitar a armadilha de investir demasiado em pontos de diferenças que podem ser copiados com facilidade” [Lovelock, Wirtz; 2004].



Após estas etapas será fundamental que a organização trace estratégias de mercado para atingir determinado objetivo de mercado, neste caso especifico relacionado a seus concorrentes. Para isso, são listados alguns padrões estratégicos que poderão ser adotados, e serão expostos a seguir:

As empresas podem adotar alguns padrões estratégicos a depender do papel desempenhado no mercado em que atua: líder, desafiante, seguidora ou ocupante de nicho.

Uma líder de mercado tem a maior participação de mercado no mercado do produto em questão. Para manter a liderança, a líder procura maneiras de expandir a demanda total de mercado, esforça-se para proteger sua participação neste e algumas vezes esforça-se para aumentar esta participação.

Já a desafiante de mercado ataca a líder e outros concorrentes em uma concorrência agressiva por mais participação de mercado. As desafiantes também devem escolher estratégias especificas: reduzir preços, fabricar produtos mais baratos, produzir bens de prestigio, produzir uma grande variedade de produtos, inovar os produtos ou a distribuição, melhorar o atendimento, reduzir os custos de produção ou emprenhar-se em uma propaganda intensiva.

Um exemplo que ajudará a elucidar este tipo de estratégia é lembramos-nos da Assolan, que entrou em uma briga direta com a Bombril, através de altíssimo investimento em propaganda, e hoje em dia tem sua parcela de mercado semelhante a da líder, além de ter alcançado o respeito e aceitação do consumidor, e ter quebrado a inércia de compra que existia anteriormente.

Uma seguidora de mercado é uma empresa disposta a manter sua participação de mercado e não causar muitos problemas. Anteriormente as empresas japonesas de carros buscavam adotar este tipo de estratégias mercadológicas quando entraram nos Estados Unidos, entretanto após certo tempo de mercado e desenvolvimento de novas técnicas de gestão, a exemplo do Kaizen, estas passaram a estabelecer estratégias mais agressivas.

As empresas ocupantes de nicho de mercado servem aos segmentos de mercado pequenos, que não são atendidos pelas empresas maiores. A chave para construir um nicho é a especialização. Geralmente, é melhor a atuação em múltiplos nichos do que em um só. A Wall Mart adotou este tipo de estratégia quando estabeleceu a linha de mercadinhos Todo dia. Voltado para classes menos abastadas este tipo de organização não atenderá a grandes segmentos de mercados, apenas a nichos específicos formados em cada bairro.

Por fim, independente da estratégia acima mencionada à organização deverá ter em mente que além dos concorrentes não poderá esquecer-se de seus grupos de interesse, ou seja, os concorrentes são apenas uma das partes que o Gestor deverá se preocupar, além destes existem os outros stakeholders da organização, a exemplo de seus clientes, fornecedores, dos potenciais entrantes do mercado que atua, de seus acionistas, dos produtos que a substituem ou qualquer outra parte interessada na organização.

Assim concluímos que o maior desafio que fará com que determinada organização se destaque de seus concorrentes será entender o que é demandado, quem são os demandantes e como fará para que estes clientes-alvo percebam que esta apresenta tais diferenciais, ou seja, seu maior desafio será conhecer o ambiente em que está atuando, para possibilitar a mesma saber como agir neste mercado. Para isso a realização de estudos de mercado se faz fundamental. O Gestor que tiver em suas mãos bom conhecimento de mercado poderá traçar estratégias assertivas e de grande potencial, fazendo com que o mesmo possa ter êxito e levar sua organização alcançar os dois P’s fundamentais em qualquer tipo de empresa, a prosperidade e perpetuação.

- Leia a Parte 1 (clique aqui)




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