14 de novembro de 2009

Estratégia Competitiva - Capítulo 1

Estava estudando mais sobre estratégia, especificamente os primeiros capítulos do livro Estratégia Competitiva de Michael Porter e decidi fazer essa breve apresentação do capítulo um. Bem resumida e simples, abordando apenas os conceitos iniciais da análise estrutural de indústrias..

Segue a apresentação...










@taciolobo
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20 de outubro de 2009

Parte 2 - O Dilema do Administrador de Marketing - Por Tércio Santana

..."Neste processo para que a tomada de decisão seja cada vez mais assertiva muitos administradores de marketing e ou gestores de grandes empresas tem tomado como alternativa a utilização do etnomarketing. À medida que as dimensões culturais e simbólicas foram ganhando importância cada vez maior na explicação do comportamento do consumidor, os departamentos de marketing das empresas, os institutos de pesquisa de mercado e as agências de publicidade passaram a recorrer ao aporte antropológico, recrutando muitas vezes profissionais com formação em Antropologia – disciplina voltada à análise dos fenômenos socioculturais.

O etnomarketing consiste justamente na busca pela interpretação das necessidades dos indivíduos, buscando decifrar esses símbolos embutidos, como via para estímulo de desejos. Para exemplificar a importância da ferramenta é transcrito abaixo um caso de sucesso em sua utilização.

De todos os exemplos relacionados ao tema o caso Gessy Lever apresenta grande destaque. Transcreve-se abaixo a passagem da reportagem publicada na Exame de 10 e fevereiro de 1999, dada a eloqüência do caso referente o recurso ao aporte antropológico nas práticas de marketing da Gessy Lever:

“Gerentes engravatados da Gessy Lever sobem o morro para entrevistar ao vivo e em cores clientes até então reduzidos a percentagens em impessoais relatórios de pesquisa. (...) Travestidos de garçons ou de telefonistas, os administradores da cadeia Westin de hotéis atendem hóspedes. Ufa! Que canseira. Nada a ver com os bons tempos em que, para desenvolver e lançar novos produtos (ou aperfeiçoar outros já existentes), bastava identificar o público-alvo, fixar o preço e aprovar a campanha de propaganda. Tudo isso sem abandonar o conforto e a privacidade de um escritório refrigerado (...) Isso é passado. Pelo menos nas empresas que hoje melhor se aplicam na prática de entender a cadeia de valores considerados importantes pelos clientes na avaliação de produtos e serviços (...) Existem companhias que levam ao extremo a preocupação de fazer com que seus executivos saiam a campo para investigar as necessidades dos consumidores. No Brasil, o principal expoente dessa corrente é a filial da anglo-holandesa Unilever (...) Essas práticas começaram a ser adotadas há cerca de cinco anos, quando a Gessy Lever transformou seus gerentes em aprendizes de antropólogos. Com gravadores a tiracolo, eles passaram a viajar pelo Brasil para conhecer como vivem e se expressam os consumidores de baixa renda. Por trás do programa havia a intenção de desenvolver o mercado de produtos para essa faixa da população. Como o público-alvo da Gessy Lever sempre foi a classe média, aquele era um
universo pouco conhecido (...) As grandes companhias finalmente descobriram que seus gerentes e diretores estavam muito distantes do consumidor.”

Por estarmos vivendo em uma sociedade que apresenta cada vez mais grupos restritos e formação de “tribos urbanas”, a todo o momento a importância desta ferramenta é observada. Este Marketing Tribal, como é conhecido por alguns autores, nos possibilita descrever nossos clientes, sua forma de pensar e agir em profundidade, algo que está se tornando cada vez mais difícil. Para exemplificar as fotos abaixo apresentam uma jovem em seu meio social, o qual para que fosse possível sua caracterização seria possível o uso do etnomarketing."







continua...

Leia a Introdução aqui.






@taciolobo
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8 de outubro de 2009

Introdução O Dilema do Administrador de Marketing - Por Tércio Santana

Este artigo que será dividido três posts (Introdução, Parte 1 e Parte 2), exclusivo aqui no Marketing May 31, foi escrito por Tércio Santana, Ex-Gerenciador de Marketing da Empresa JR. ADM UFBA e atual Consultor de Marketing.

A idealização deste artigo veio em uma conversa informal sobre o blog em uma roda de amigos, e através de um desafio proposto o autor foi motivado a discorrer sobre temas tão interessantes para um profissional de marketing atrelados a uma realidade em que os jovens brasileiros estão inseridos.

Sem mais comentários, pois o artigo fala por si só, segue o primeiro post do artigo de Tércio Santana...

O Dilema do Administrador de Marketing

Para o administrador de marketing a tomada de decisão envolve diversos aspectos, que vão desde a mudança de posicionamento da empresa no mercado, ou a entrada em um novo mercado, até questões minuciosas, como a melhor forma de preencher uma prateleira na loja.

Este contexto está inserido no processo de planejamento de marketing que compreende quatro etapas: análise da situação, desenvolvimento da estratégia, desenvolvimento do programa de marketing e implementação. Durante todo este processo a Pesquisa de Marketing traz uma contribuição de grande importância, esclarecendo e resolvendo questões e dando insumos suficientes para uma decisão assertiva, ou de diminuição do erro em alguns casos.

Assim, em muitos casos o profissional de marketing se vê em um dilema devido ao grande número de ferramentas que podem ser utilizadas. Neste artigo em especifico serão discutidas as pesquisas quantitativa e qualitativa, entretanto vale ressaltar que este administrador muitas vezes se depara com um número muito maior de alternativas.

O confronto existe e dificulta o diálogo, na medida em que se considera o confronto entre aspectos científicos e não científicos da prática da pesquisa científica. A ausência de diálogo, está associada ao confronto entre uma crítica de não cientificização da pesquisa qualitativa, não submetida à teste estatísticos e comprovação de fidedignidade e validade contra a crítica de matematização da realidade social, do tratamento do fato humano como coisa, a semelhança de fenômenos do mundo físico e biológico. Porém, nos dois aspectos da pesquisa, a problemática da crítica deveria se dirigir antes ao tipo de pergunta científica que ao modo de seu tratamento. (Deetz, 1996)

A noção de pesquisa qualitativa na área de administração de empresas aparece dentro de um movimento mais amplo das ciências sociais, nos anos 60, as suas origens metodológicas.

O propósito da pesquisa qualitativa é descobrir o que o consumidor tem em mente. É realizada para que se possa ter uma idéia de suas perspectivas, e ajuda o administrador a compreender o escopo e a complexidade das atividades e preocupações dos consumidores. Esse método também pode ser utilizado para identificar possíveis problemas metodológicos no estudo e para esclarecer certas questões que não estejam muito claras quanto ao problema de pesquisa.

Segundo Aaker (2004) Existem três categorias de utilização aceitáveis para os métodos qualitativos de pesquisa.
1. Exploração
• Definir problemas com maiores detalhes;
• Sugerir Hipóteses a serem testadas em pesquisa subseqüente;
• Gerar novos conceitos de produtos ou serviços. Soluções de problemas, lista de características de produtos, e assim por diante;
• Avaliar reações preliminares a novos conceitos de produtos;
• Realizar pré-testes de questionários estruturados
2. Orientação
• Compreender o vocabulário e as percepções sobre vantagem dos consumidores
• Acostumar o
administradora um ambiente não familiar: necessidades, satisfações, situações reais e problemas
3. Clínica
• Obter insights sobre assuntos que seriam impossíveis de conseguir com métodos estruturados de pesquisa.

A pesquisa qualitativa em administração pode envolver várias situações de pesquisa, tais como a pesquisa documental, o estudo de caso e etnográfica (Godoy, 1995). Para Godoy (1995) “a pesquisa qualitativa tem o ambiente natural como fonte direta de dados e o enfoque indutivo na análise de seus dados”.

É interessante ressaltar que alguns autores ainda apresentam algumas criticas a pesquisa qualitativa, e muitas delas relacionadas ao empirismo. Este empirismo resulta no predomínio da descrição sobre a interpretação de fenômenos. Esse tipo de pesquisa, nesse caso, envolve uma dupla deficiência: de um lado, privilegiam o empírico na descrição da realidade, apesar de incluírem elementos teóricos na sua seleção e validação; além disso, se ressentem do movimento do pensamento, ele próprio garantia de validação do estudo, revelando a constituição da demonstração de modo balizado e coerente. (Brymann, 1995)

Além disto, esta pesquisa é criticada por apresentar ausência da estatística para validação de seus resultados. Devido a isto alguns administradores ainda se sentem inseguros quanto ao seu resultado e utilização. Outro ponto de critica e atenção está relacionado aos pesquisadores de campo. Devido a este tipo de pesquisa necessitar de um aprofundamento de algumas questões, caso este profissional não esteja devidamente capacitado, fazendo com que não consiga extrair de forma eficiente as informações necessárias para tomada de decisão, esta pesquisa perde sua validade."


continua...



@taciolobo
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6 de setembro de 2009

Introdução – Posicionamento: A Batalha por Sua Mente

O livro Posicionamento: A Batalha por Sua Mente, de Al Ries e Jack Trout, levanta uma nova abordagem de comunicação que possui o mesmo nome do livro: O Posicionamento.

Esta revolucionária abordagem, segundo os autores, vem mudando a natureza da publicidade por envolver um tema que vai além de marcas, empresas e comerciais; ele envolve a mente humana...

“Posicionamento não é o que você faz com um produto, e sim o que faz com a mente de seu potencial cliente. Ou seja, você posiciona o produto na mente do potencial consumidor.”



Vale ressaltar que no prefácio do livro (para minha surpresa, escrito por Kotler) é citado que o “... posicionamento é uma idéia revolucionária precisamente porque atravessa os 4 Pês (Preço, Praça, Promoção e Produto)”. Para deixar mais clara à citação de Kotler, essa idéia ocorre devido ao fato de que o Posicionamento vai interferir em diversos pontos da organização, seja nas suas estratégias de preço, elaboração de produtos, mercado-alvo e esforços de venda. E o que pode parecer mais absurdo a primeira vista: A maior fonte de informações para a criação dessas estratégias é a mente do seu potencial consumidor.



Essa intenção de buscar na mente do consumidor as idéias para suas estratégias me fez recordar de um trecho no início do livro Em Busca da Empresa Quântica, em que o autor Clemente Nobrega faz o seguinte debate com uma idéia de Peter Drucker: Produzir coisas que os consumidores querem comprar ou Inventar “algo” e dar um jeito de o cliente querer “algo”.

Trazendo para o Posicionamento esse debate acredito que a essência, seja lá qual for a idéia mais adequada, é onde estará à brecha na mente do consumidor para você colocar esse produto, ou seja: Ele possui um espaço na mente para você colocar o produto que “ele quer” comprar ou ele possui uma brecha para você colocar “algo” que você vai inventar e faze-lo querer comprar?

Para finalizar a introdução, como parece de praxe dos autores de marketing, Ries e Trout fazem uma ameaça aos que não entenderem e se atentarem ao real valor do Posicionamento: “Se você não entende e não utiliza os princípios do Posicionamento, seus concorrentes os utilizarão!”

Quem se interessar pelo tema segue o link para o e-book As 22 Consagradas Leis do Marketing dos mesmos autores de Posicionamento.

@taciolobo
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11 de agosto de 2009

Resumo Cap. 3 – Nexo ou Medo: Decida-se

O capítulo 3 do livro Marketing na Era do Nexo, apesar de ser bem curto, aborda um tema realmente interessante: O medo nas tomadas de decisão dos empresários e executivos.
Aquela idéia que tínhamos de que o medo paralisa e a coragem nos move não se mostra quando comparamos com as decisões que estão sendo tomadas no mercado, onde algumas empresas parecem ser “movidas pelo medo”...

Esses executivos e empresários ora movem-se pelo medo de que o concorrente tome a mesma decisão antes, ora ficam estáticos com medo de tomarem a decisão equivocada. Walter Longo e Zé Luiz Tavares afirmam que “Estamos num “stop or go” definido pelo sentimento de insegurança e receio, que acaba movendo as empresas por um lado e paralisando por outro, sempre por medo. (...) O medo se manifesta por uma tríade de dúvidas, insegurança e incertezas, e é a tônica atual do processo decisório.”



Uma observação importante é que o medo nem sempre é negativo, muitas vezes ele eleva a economia, acelera as tomadas de decisões de investimentos e faz com que as empresas se expandam. Entretanto com o lado negativo deste, como foi citado acima, “imediatamente a espiral se torna descendente, e todos param de investir.” E os autores consideram que pode ser este um dos motivos e explicações para as crises aparecerem tão inesperadamente. Sendo assim essas decisões estão sendo tomadas sem nexo, e claro, de maneira equivocada.

Decisões tomadas através do “marketing do medo” possuem um risco muito elevado, e os gestores que o praticam se jogam de forma insegura rumo ao desconhecido, pois geralmente são atitudes que não condizem com a realidade, sendo repletas de variáveis incontroláveis (humores do mercado, movimentos do concorrente, notícias de jornal, etc.). As decisões devem ser sempre tomadas através do nexo, seja ela de avançar ou parar, pois o nexo trabalha com o equilíbrio, de forma serena e totalmente consciente.



Os últimos parágrafos do capítulo levantam ainda a idéia de que o medo move as empresas apenas taticamente, deixando-as sem foco estratégico. Os autores trazem ainda que esse tipo de decisão cria uma categoria prejudicial de executivos “muito mais preocupadas em protecting asses than assets. Ou seja: proteger o próprio traseiro muito mais do que o patrimônio ou o lucro da empresa que representam.”

Para finalizar voltam a deixar claro que apenas decisões baseadas no nexo mantêm o crescimento estratégico nas organizações e que o decisões baseadas no medo fazem você agir fora do ideal da visão e dos valores da empresa e diversas vezes sem alinhamento, até mesmo, com os objetivos de longo prazo.
“Só o nexo e a coerência é que devem guiar nossa coragem e ousadia na tomada de decisões.”



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27 de julho de 2009

Capítulo 2 – Nexo em Tempos de Tesarac

Esse capítulo trata da dificuldade em se encontrar o Nexo em tempos onde já reconhecemos e dominamos o que antes era dito como certo, mas ainda não sabemos definir e nem prever perfeitamente o que “vai ser”.

A expressão “Tesarac” foi criada pelo poeta, autor e compositor americano Shel Silverstein para descrever momentos na historia onde a sociedade encontra-se em mudanças sociais e culturais constantes e em ritmo frenético. “Nesses momentos de tesarac a sociedade se torna cada vez mais confusa e caótica, até conseguir se reorganizar.”...

Um momento interessante do início do capitulo é quando os autores abordam sobre esses momentos de tesarac, afirmando que “O que está para trás já não vale mais e, ao se olhar para o futuro, não se tem a menor idéia do que vai valer. É uma espécie de dobra no tempo em que não adianta olhar para o que fizemos nem tentar adivinhar o que faremos.”

E para comprovarmos que estamos em um período de tesarac Walter Longo e Zé Luiz trazem algumas atitudes típicas desse momento, tiradas de “divertidas fontes” da internet, seguem alguns exemplos:

1 - Enviamos e-mail para conversar com as pessoas que trabalham na mesa ao lado da nossa.
2 - Ficamos muito tempo sem falar com familiares, pois não temos seus endereços eletrônicos.
3 - Levantamos de manhã e ligamos o computador antes mesmo de tomarmos café.
4 - Lemos essa lista balançando a cabeça concordando e sorrindo... rs


Como exemplo ainda mais próximo do marketing e da comunicação é citado à idéia de que as mídias tradicionais (televisão, anúncios, outdoors) estão perdendo comprovadamente o seu impacto frente ao consumidor, entretanto não é possível afirmar ainda que a utilização das mídias sociais (twitter, orkut, facebook, youtube) como forma de divulgar sua marca será a melhor opção, nem a mais segura e talvez nem a mais inovadora.

Sendo assim “Com todas essas mudanças evidentes, podemos dizer que o marketing esta vivendo um tesarac, um momento de passagem entre a Idade Média e a Era do Nexo.”. A Idade Média da comunicação para o autor é a idade onde tudo era mensurado e avaliado pela média, e se pretendia atender as necessidades da média da população.

Mas no momento em que estamos a média não é o suficiente, estamos na Era do Nexo, onde a dialética, a visão holística, a confiança na intuição e a ousadia vão ser os diferenciais. E para acompanhar essa era os autores afirmam que “Com a chegada da Era do Nexo, surge também a necessidade de um novo tipo de profissional, capaz de integrar conhecimento técnico com imaginação, pertinência com ousadia, profundidade com gestalt (idéia de que o todo é mais do que a simples soma de suas partes).”.

Na finalização do capítulo outro trecho que chama bastante a atenção é quando os autores abordam que a comunicação hoje já não é mais implementada através dos princípios da física e da matemática e sim da química. Então a ordem dos fatores começa a alterar os resultados, a dose certa para o mix deve ser estabelecida e a distribuição no período de tempo correto também deve ser considerada.



E como não podia deixar de ser feita, temos mais uma provocação: A comunicação e o marketing em um período onde 1+1 não é igual a 2, realmente não podem ficar sob a responsabilidade de matemáticos e sim de “nexialistas”.


@taciolobo
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23 de julho de 2009

Capítulo 1- O Nexialismo e o Marketing

No primeiro capitulo do livro (Marketing na Era do Nexo) os autores abordam a idéia de que a especialização já não é mais o caminho para resolver problemas específicos e que o generalista já não resolve todos os problemas, mas o Nexialista sim, através de uma visão do todo, de um conhecimento holístico.
“Num universo de especialização cada vez maior, nada mais importante que ter a visão do todo... O primordial para a sustentabilidade de qualquer negócio é o nexo.”...

Walter Longo e Zé Luiz ainda vão além e afirmam que o nexo é o único caminho para a tomada de decisões conscientes, onde os resultados esperados sejam assegurados.
Outro ponto muito interessante abordado nesse capitulo é quando os autores citam que “(...) no mundo dos negócios, é cada vez mais importante encontrarmos alguém que não necessariamente tenha a resposta para todas as perguntas, mas que seja capaz de saber onde olhar para buscá-las.”.

Esse trecho me fez recordar de uma historia sobre Henry Ford que ouvi, não tenho certeza onde e nem se o fato transcorreu exatamente dessa forma, mas contava que propuseram um desafio a ele: responder algumas perguntas de extrema dificuldade, por duvidarem da capacidade intelectual do próprio. Após ouvir as perguntas ele fez alguns telefonemas e em seguida estava com todas as respostas prontas. E os homens que fizeram as perguntas indagam que ele realmente não sabia responde-las e que tinham comprovado o que ali foram fazer, então ele trouxe a frase que me fez recordar de toda essa história: “O importante não é ter as respostas para as suas perguntas, mas saber onde e com quem elas estão. Sendo assim valorize cada dia mais as pessoas ao seu redor, e procure estar com as melhores pessoas sempre.”.



Então onde está o nexo entre essa historia e o trecho do livro? Exatamente no fato de Ford ter tido a atitude de um nexialista no momento de desafio, ele não deu uma resposta superficial e muito menos respondeu com o clássico “não me sinto confortável para responder”, ele assumiu que não poderia responder sozinho e buscou a resposta com as pessoas certas e de forma precisa.



Ok, e depois dessa bela historia, o tema do blog é marketing certo? Exatamente, e os autores fazem uma comparação dessa idéia com o marketing afirmando que “Traçando um paralelo desses conceitos com o marketing, é importante entender que nenhuma das soluções que estamos buscando para nossas empresas e marcas virão de uma ferramenta de comunicação especifica ou de um só especialista.”.

Nas ultimas páginas do capitulo os autores fazem uma ressalva para um ponto interessante, eles afirmam que “estamos divididos em tribos especializadas em ferramentas, e não em soluções.” Sendo assim nos mantemos focados na utilização das ferramentas que estudamos ou que achamos ser a melhor para qualquer ocasião, mas estas nem sempre são adequadas para todos os problemas que enfrentamos.

E para finalizar Walter Longo e Zé Luiz Tavares trazem mais uma ameaça para quem não estiver atento ao nexo na comunicação e no marketing, para aqueles que não estão enxergando o todo e estão presos as soluções que apenas interessam a si e não á solução ideal, aos que não conseguem observam os “alienígenas” que geram a crescente irrelevância nas mensagens de marketing : “Quem sabe a história se repita (Star Trek) e, assim como no Space Beagle, possamos ser salvos pelos nexialistas a bordo de nossas empresas. Quem viver a Era do Nexo, ou sobreviver a ela, verá...”


@taciolobo
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22 de julho de 2009

Introdução Marketing na Era do Nexo

O livro Marketing na Era do Nexo inicia com os os autores, Walter Longo e Zé Luiz Tavares, apresentando sobre o tema que será abordado durante todo o livro, a falta de nexo nas ações dos gestores de marketing e das organizações. Algumas das grandes criticas trazidas, podem ser exemplificadas pelo trecho a seguir:

“Estamos falando do nexo com sua missão, valores e objetivos, com a realidade de seu mercado e expectativas de seus públicos, entre o orçamento de marketing e a dimensão dos objetivos.”...

Os autores expõem que a idéia do livro é explorar os diversos aspectos do nexo ou a falta dele. Destacam também que a evolução tecnológica provoca mudanças cada vez mais rápidas e significativas nos meios, “os quais refletem em profundas mudanças ao comportamento do público.”

O final da introdução ao livro é feita com as boas vindas a Era do Nexo e uma ameaça aos que não se atentarem a e não se prepararem para essa nova Era: “Querendo ou não você e seus produtos e sua empresa já estão vivendo nela. Resta saber até quando!”

A leitura do livro, a princípio, é feita de uma forma muito tranquila e o tema é realmente interessante, são trazidos exemplos e casos diferentes daqueles clássicos (mas não menos importantes) e o livro realmente não está na prateleira para ser mais um e sim para conectar e criar um nexo entre todos os outros ao redor.


Ilustração por Paulo Pina


@taciolobo
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5 de julho de 2009

Mito 2 – “Quando um grande marketing torna as pessoas conscientes de sua empresa, a probabilidade delas se tornarem clientes será maior.”

A idéia transmitida por Jay Conrad Levinson que visualizei como a principal nesse mito é que apenas objetivar a conscientização da sua marca/produto/serviço (awareness) por parte dos prospects é muito pouco para realmente causar impacto e retorno com seu marketing....

Levinson afirma que "guerrilheiros" devem objetivar a mudança de comportamento humano. Como disse no post "Descrições e frases feitas" essa mudança de comportamento humano pode parecer uma visão totalmente manipuladora dos clientes, mas não é nada mais do que todos desejam para seus negócios e para suas estratégias de marketing dito de uma forma mais direta: "conquistar e manter clientes e desenvolver relacionamentos lucrativos com eles."

A frase final que Levinson traz é de Leo Burnett, onde ele expõe exatamente a idéia do mito: "Se você quiser apenas chamar atenção para si, apareça na sala de reuniões com o seu par de meias na boca". E ele garante que não compraria suas idéias...rs

Ilustração por Paulo Pina

@taciolobo
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26 de junho de 2009

Twitter no Brasil

Seguindo meu estudo da ferramenta do Twitter achei uma apresentação de Slides muito interessante no blog do CHMKT sobre as atividades do Twitter no mundo e principalmente no Brasil. Vale muito conferir...



@taciolobo
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25 de junho de 2009

Mito 1 – “A comunicação de marketing deve ser feita do ponto de vista da empresa.”

Sem a menor sombra de dúvidas a comunicação será mais eficaz se estivermos enxergando do ponto de vista do prospect/comprador. Mensagens que são transmitidas com o interesse no receptor, e não no emissor, são muito mais atraentes, então como Jay Conrad Levinson expõe “Se você quiser que os prospects conheçam a sua empresa, fale sobre eles.”

Quando li esse trecho lembrei de um livro de bolso que li no aeroporto..., “Como Conquistar as Pessoas” que traz exatamente esse ponto, quando for iniciar uma conversa sempre busque assuntos de interesse da pessoa que você está tentando “conquistar” e não de seu interesse. Não é raro nos encontrarmos com aquele amigo louco por futebol que na segunda já vem perguntando “E ai como foi o jogo do seu time?”, a resposta é um simples “Ganhou até fácil, e o seu?”, então quando você mal acabou de responder ele já está falando da besteira que o técnico fez aos 37 e meio do segundo tempo, do zagueiro que furou uma bola nos acréscimos e por ai vai.

Não esperava que essa analogia fosse tão aplicável, mas é exatamente assim que algumas empresas costumam abordar seus prospects, fazendo as perguntas erradas e falando sobre os assuntos/produtos que julgam serem convenientes para si, apenas com a finalidade de aumentar suas vendas.

É lógico que deveremos também tratar dos interesses “pessoais”, mas no momento certo e da forma correta, para exemplificar isso Levinson finaliza o Mito 1 com o seguinte trecho: “Quando perceberem o seu interesse neles (prospects) e como você pode melhorar a vida deles, aí então é possível que queiram saber mais sobre você. Mas se você falar de si próprio desde o tiro de largada, provavelmente não cruzará a linha final. Lembre-se sempre de que eles (prospects) farão a compra pensado neles mesmos e não em você.”

@taciolobo
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22 de junho de 2009

10 Mitos da Criatividade em Marketing

Continuando minha leitura do livro Criatividade de Guerrilha, Jay Conrad Levinson traz no capítulo 6 “Os Mitos da Criatividade em Marketing: Como eliminar dez obstáculos a uma campanha de marketing bem-sucedida”. Nesse capítulo ele levanta apenas 10 dos que considera os principais dessa mitologia da criatividade. Seguem os Mitos...



1) A comunicação de marketing deve ser feita do ponto de vista da empresa.


2) Quando um grande marketing torna as pessoas conscientes de sua empresa, a probabilidade delas se tornarem clientes será maior.


3) Um bom recall levará a lucratividade


4) Se as pessoas gostarem do seu marketing, irão querer comprar o seu produto ou serviço.


5) O seu marketing deve mudar com freqüência.


6) O seu marketing se destacará dentre uma avalanche de mensagens e motivará a compra porque o seu produto é ótimo.


7) As pessoas se comportarão realisticamente.


8) O humor beneficia o marketing .


9) A repetição torna o marketing “chato”.


10) Preço baixo é marketing criativo.


Nos próximos posts vou aprofundar mais sobre cada um desses mitos, trazendo alguns trechos do livro.


@taciolobo
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18 de junho de 2009

Definições e frases feitas

Para o meu primeiro post do mktmay31 decidi trazer algumas frases feitas e algumas definições interessantes sobre o Marketing.

No livro Marketing para o Século XXI (1999), Kotler fala que diversos observadores definiam o marketing como "A arte de conquistar e manter clientes". Mas sugere que essa visão seja ampliada para : "Marketing é a ciência e a arte de conquistar e manter clientes e desenvolver relacionamentos lucrativos com eles."

Acredito que a segunda definição sugerida por Kotler, é bem interessante, pois reforça a importante idéia de manter (fidelizar) os clientes e de que apenas possuir clientes não basta, mas sim que esses gerem lucros.

Entretanto no livro Criatividade de Guerrilha (2001), Jay Conrad Levinson apresenta... outra definição mais instigante e agressiva: "O marketing é a ciência e a arte de modificar a mente das pessoas". Particularmente, a primeira vista achei essa definição bem manipuladora, mas no decorrer do livro ele explica bem essa questão de modificar a mente das pessoas, vale muito conferir esse livro.

Seguindo a onda do marketing de guerrilha, buzz marketing e da ânsia atual para que os clientes promovam a marca, me arrisco a finalizar esse post unindo as idéias das duas definições, resumindo que: "Marketing é a ciência e a arte de conquistar, manter, e fazer com que nossos clientes tragam novos clientes, para desenvolvermos relacionamentos lucrativos com todos eles."


@taciolobo

"MKT 05/31"


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