30 de junho de 2010

Pesquisadores de campo: Como evitar erros do entrevistador? (Parte 2)




4) Treinamento realizado. Esta etapa é uma das mais cruciais, quando se fala em pesquisadores de campo. Um treinamento mal realizado suscita dúvidas do pesquisador em campo e tende ao retrabalho. Como geralmente trabalhamos com prazos apertados e a satisfação do cliente está em jogo, é fundamental que o gestor dê atenção especial a esta etapa. Assim, caso o gestor da pesquisa não possua experiência alguma na área, indicamos que contrate uma empresa especializada. Às vezes pagar mais e obter um resultado mais efetivo é mais interessante que perder em prazo, qualidade e falta de informações úteis para a tomada de decisão. Caso gestor da pesquisa já tenha estudado sobre o assunto, inicialmente indicamos que este passe um pouco sobre a organização contratante (caso não haja uma clausula de sigilo com o cliente), o mercado que esta atua e o objetivo da pesquisa. Um pesquisador com conhecimento do processo como um todo terá maior possibilidade de ser mais claro e passar para o entrevistado o real objetivo de cada questão. A partir disso, o questionário deverá ser apresentado. É salutar que em treinamentos os entrevistadores passe em média 15 minutos estudando todo o questionário e anotando dúvidas, em silêncio. A partir disso, leio o questionário explicando cada questão pausadamente. Caso exista alguma dúvida que não foi explicada, busco sanar eventuais dúvidas e quando todas forem dirimidas passo para o próximo quesito, até a finalização do questionário. Assim, depois de explicado é interessante que seja realizada uma simulação do questionário com o entrevistador, para testar desenvoltura e se realmente as questões estão claras em sua mente. É interessante que sejam simulados diferentes perfis de entrevistado, para que eventuais dúvidas sejam sanadas e o entrevistador inexperiente possa adquirir certa experiência para aplicação do questionário. Outro fator que o treinador deverá estar atento é quanto a dispersão entre os entrevistadores, é necessário que o treinamento apresente momentos de descontração para não se tornar enfadonho, entretanto é fundamental que o foco seja sempre mantido, para mais uma vez, evitar ruídos. Além disso, o treinamento deverá possuir um planejamento com todas as pautas a serem apresentadas. Caso isso não ocorra, há a grande possibilidade de haver pontos esquecidos e com isso ineficiência na aplicação da pesquisa.
5) Fraude e falsificação. A baixa remuneração dos entrevistadores e problema de monitoramento das atividades desses colaboradores quando em campo, ou ainda a técnicas de pesquisa por telefone e que é permitido o trabalho em casa, abre caminho para realização de fraudes e falsificações de respostas. Isto pode chegar ao ponto de entrevistas inteiras serem inventadas ou repostas elaboradas para oferecer dados que não foram obtidos durante a enquete. Para isso é sugerido que seja realizada uma validação no final da aplicação dos questionários. Aaker menciona uma validação de 10% a 15% da amostra total de questionários realizados. Eu geralmente realizo uma validação de 15%, entretanto isto poderá variar em função da realidade de cada pesquisa. O gestor da pesquisa deverá auditar não apenas após a finalização da pesquisa, mas alguns questionários deverão ser auditados durante, para que seja possível a identificação de fraudes antes da finalização do período de campo.


Por fim, conclui-se que é necessário tentar minimizar os problemas encontrados nas principais etapas do processo: recrutamento, seleção, treinamento, motivação e controle adequados dos entrevistadores. Deve-se pensar em todas as possíveis falhas que este processo venha a ter e se anteceder a elas, mas, ainda assim, o potencial de baixa qualidade das entrevistas é enorme. Devido a isto a organização deverá montar um banco de dados de pesquisadores, utilizar-se de pesquisadores conhecidos para pesquisadas posteriores e aproveitar experiências passadas para que estas não tornem a ocorrer.
Esperamos assim, que a partir do que foi explicitado os gestores de pesquisa de marketing e interessados na área possam ter maior capacitação e diminuam a margem de erro nas pesquisas, bem como as partes interessadas.

"MKT 31/05"
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28 de junho de 2010

Marketing de Cidades: Nova Iorque lança campanha publicitária

O Marketing das Cidades, é uma área de aplicação do Marketing, com crescente importância para o desenvolvimento e crescimento de cidades, regiões, países, no limite de qualquer lugar. É o processo de gestão que é desenvolvido nas cidades para atender à satisfação das necessidades e desejos de indivíduos e organizações.
Territórios com maior desenvolvimento não apenas permitem que o ambiente e fatores naturais ajudem no processo de turismo e geração de receita. Estes são próativos e usam da imaginação e capacidade de racionio lógico para potencializar estes fatores.
Assim, fazendo uso deste conhecimento Nova Iorque vai lançar uma campanha publicitária em que ela própria é a protagonista. Tudo para se promover como um destino turístico no mercado interno, mas também a nível mundial, com especial enfoque na Europa, Brasil, Canadá e Austrália. Daí o uso de imagens vibrantes da cidade. O objetivo desta campanha é atrair 50 milhões de visitantes à cidade, e inverter a tendência de queda que se tem sentido nos últimos anos.

Para cumprir este objetivo, Nova Iorque fez um investimento de aproximadamente 55 milhões de reais na campanha desenvolvida pela NYC & Company, a entidade responsável pelo marketing e turismo da cidade, e surge no seguimento da estratégia lançada em 2007 com a assinatura "See more. Be More. This is New York City" [Veja mais. Seja mais. Isto é Nova Iorque]. O plano de meios nos vários mercados em que estará presente inclui televisão, imprensa e outdoors.


Fonte: www.sapo.pt/

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27 de junho de 2010

O Produto cai e o Consumidor fica. Quem ganha no jogo do Marketing de Experiência x Marketing Tradicional



"Uma experiência vale mais que mil palavras, mas juntas elas são imbatíveis...
"


Quando vi essa imagem no Facebook de uma amiga, que trabalha na Red Bull, criei imediatamente a obrigação de escrever sobre o Marketing de Experiência, conceito inovador que vem se tornando cada vez mais explorado no mercado, seja através de eventos, “realidades aumentadas”, telas interativas, ambientes aromatizados, etc.

Para os despercebidos que não entenderam o porquê da associação entre a imagem e o “Marketing de Experiência x Marketing Tradicional”, peço que sigam 3 passos:

1. Foque o olhar nos participantes do evento na imagem, e nos seus rostos. Felizes ok?
2. Pensem na marca que está em primeiro na categoria de Energéticos na mente dessas pessoas.
3. Confiram se essa é a mesma marca que ostenta, dentro de uma universidade, um bonito e avantajado outdoor. (caso ainda não tenha visualizado, clique na imagem e olhe atrás desses felizes participantes do evento)

Sim, estou fazendo a inevitável comparação de uma marca que está estática atrás dessas pessoas, focando no seu produto e outra que cria experiências, interage com seus clientes, estimula a coletividade e o consumo, além de estar inserida no ambiente onde os jovens irão conviver por alguns anos de suas vidas. Não pretendo com essa crítica fazer uma comparação entre as estratégias das marcas e suas respectivas iniciativas de marketing, mas comentar o fato e valor simbólico contido na imagem, que traduz perfeitamente a essência do Marketing de Experiência.

Como apontado por Jorge Nahas, no seu post “Experience Marketing: quanto vale uma vivência?”, “... o Marketing de Experiências, ou Experience Marketing, convida as pessoas a viver uma experiência positiva em contato com um determinado produto ou serviço. Trata-se de um tipo de marketing relacionado às sensações humanas, no qual as empresas não se concentram somente em vender, mas em criar experiências agradáveis pelas quais seus clientes, sejam eles internos ou externos, possam vivenciar”.

Para que essas empresas tenham sucesso na criação de suas experiências com os clientes, precisam planejar a interação com uma abordagem sistêmica, valorizando cada sentido e cada emoção, pois só assim poderá gerar um forte laço, memorização e valor agregado à marca.



Um dado extremamente interessante sobre o comportamento do consumidor é que “mais de 80% das decisões têm enorme fundamento emocional.”, e isso remete diretamente a uma das Leis do Marketing, abordadas por Al Ries & Jack Trout no livro As 22 Consagradas Leis do Marketing. Mais especificamente a Lei da Mente – É melhor ser o primeiro na mente que o primeiro no mercado -, vale conferir uma breve descrição desta:

“Ser o primeiro na mente é tudo em marketing. Ser o primeiro no mercado é importante apenas na medida em que lhe permite chegar à mente primeiro. Por exemplo, a IBM não foi a primeira no mercado com o computador de grande porte. A Remington Rand foi a primeira, com o UNIVAC. Porém, graças a um esforço maciço de marketing, a IBM chegou à mente primeiro e logo venceu a batalha dos computadores. A Lei da Mente resulta da Lei da Percepção. Se o marketing é uma batalha de percepção, não de produto, então a mente tem precedência no mercado. O problema é colocar a idéia ou conceito na mente do cliente em perspectiva...”




Então se há mais de uma década esses gurus escreveram que o marketing é uma batalha de percepção e não de produto, o que faz aquele outdoor atrás dos participantes do Red Bull Gol de Lata*?

Enfim, essa é uma pergunta que só os Gerentes de Marketing responsáveis pela iniciativa podem responder, mas o que posso afirmar com certeza é que ainda existem muitos paradigmas à serem transpostos nessa ciência e arte que "leva-se uma vida para se aprender..."

*Red Bull Gol de Lata é um evento promovido e organizado pelos SBM's (Student Brand Manager) da Red Bull dentro das principais universidades do País, onde é oferecido aos participantes a experiência de disputar partidas de Futebol Moleque, jogadas com bola papel e traves de lata, além de degustarem o energético.




Baixe na nossa Biblioteca Virtual: As 22 Consagradas Leis do Marketing - Al Ries & Jack Trout

• Referências:
Fotos Red Bull Gol de Lata: Romeu Delmonte


- Leia também: Introdução – Posicionamento: A Batalha por Sua Mente
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Pesquisadores de campo: Como evitar erros do entrevistador? (Parte 1)


Um dos problemas mais recorrentes de quem realiza pesquisa de mercado está relacionado com os pesquisadores de campo. Os Consultores/Coordenadores de pesquisa muitas vezes focam sua preocupação no problema da pesquisa, no método e tipo de pesquisa, e em como será realizada a pesquisa, enfim, realizam um planejamento perfeito, mas pecam em um critério considerado como simples da execução, e que poderá impactar extremamente em seu resultado final, a seleção, treinamento e acompanhamento dos pesquisadores de campo.
Existe uma enorme variação entre os entrevistadores quanto a suas características pessoais, experiências anteriores, estilo de entrevista e motivação para um trabalho bem feito. Essas diferenças se refletem em uma grande diferença nas formas como as entrevistas são realizadas [Aaker, 2004]. Devido a isto indicamos os 5 principais erros que ocorrem relacionados a estes colaboradores, para que os responsáveis possam se antevir e mitigar possíveis enviezamentos do resultado de pesquisas.
1) Recrutamento de pesquisadores. Este passo apesar de ser um dos iniciais, é um dos mais importantes. Caso a empresa já possua um banco de dados prévio, contendo as informações de cada pesquisador, que pesquisas participou e como foi seu desempenho, esta etapa tenderá a possuir maior êxito. Caso seja a primeira vez ou o banco de dados esteja desatualizado deverá elaborar um processo de recrutamento e seleção destes pesquisadores. Como qualquer processo de seleção o avaliador deverá primeiramente estabelecer quais as competências necessárias para desempenhar esta atividade. É importante que esteja sempre atento ao nível de escolaridade do pesquisador. Além disso, caso a pesquisa contenha perguntas abertas, é interessante que a letra do recrutado seja de fácil entendimento, para evitar perda de informação, comparação ou codificação. Outro fator imprescindível é que este tenha carisma para obter as informações sem causar incomodo ou repulsa do entrevistado. A partir disso, recrutar, seja a partir de empresa da área, seja por canais já conhecidos, buscando obter um número de candidatos que permita uma boa análise dos melhores para ocupar este cargo. Como é uma atividade de simplicidade de execução, em alguns casos, apenas uma entrevista com os principais candidatos será necessário para selecionar o mesmo.
Depois disso, deve-se passar qual o objetivo da contratação e o quê e como deve ser feito o trabalho. Todas as dúvidas deverão ser esgotadas nessa etapa. O pesquisador de campo deverá saber quais são suas obrigações e deveres, além do que será acertado enquanto remuneração e bonificação, para que não existam “ruídos” futuros.


2) Impressão causada no respondente. Para os entrevistados o momento de pesquisa representa uma nova experiência, e devido a isto seu comportamento será condicionado ao comportamento adotado pelo pesquisador. Devido a isto é fundamental que no treinamento do entrevistador, seja transmitido que este deverá buscar o estabelecimento de uma relação de empatia com o respondente. Isto geralmente, é mais facilmente alcançado quando o aplicador da pesquisa e o entrevistado possuem as mesmas características básicas, como idade, sexo e classe social. Em caso de pesquisas internacionais a utilização de pesquisadores locais e com estas características poderá potencializar este resultado.
Além disso, o pesquisador deve ter em mente que sua atitude deverá ser segura e de intimidade com a tarefa. Para isso sempre que possível deve-se ter um treinamento aprofundado e entrega de material de apoio para que o pesquisador possa conhecer mais sobre o tema da pesquisa. É interessante que seja mencionado no treinamento que a comunicação poderá falhar se o entrevistador parecer superficial ou demonstrar cansaço na aplicação da pesquisa.
3) Pergunta, investigação e registro. A comunicação é composta, basicamente, por emissor, mensagem e receptor. Como sabemos a forma como determinada sentença é dita, poderá ter grande impacto em como o receptor recebe esta mensagem, gerando muitas vezes “ruídos” nesta comunicação. Assim, a maneira como o entrevistador faz determinada pergunta poderá, além de trazer suas opiniões e percepções sobre a resposta, revelar suas expectativas sobre os tipos de respostas mais “adequadas” por parte dos respondentes. Por exemplo, em uma pergunta que foi originalmente formulada: “Você tem filhos cursando a universidade?”, caso a pergunta seja feita desta forma: “Eu não acredito que você tenha filhos na universidade. Tem?” o impacto no resultado da pesquisa poderá inviabilizar as inferências realizadas. Para que o leitor tenha uma noção, segundo Aaker, em determinada pesquisa, descobriu-se que um dos entrevistadores obteve 8% e outro, 92% de escolha de um mesmo quesito.
Neste processo, em alguns casos, os pesquisadores não buscam realizar uma investigação efetiva da resposta, ou perceber se o entrevistado conseguiu entender o âmago do questionamento. Isto de dá, [1] por falta de motivação do entrevistador, seja por falta de remuneração, índole do entrevistador, dentre outros fatores, [2] por imaginar-se que o respondente não tem muito a dizer sobre o assunto, ou que sua resposta é considerada “correta” pelo entrevistador.
Devido a isto, no treinamento, cabe ao gerente da pesquisa que passe todas as informações necessárias, além de demonstrar que é fundamental colher as informações transmitidas pelo entrevistado sem que este sofra grande influência do entrevistador.
(Continua...)


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26 de junho de 2010

Copa do Mundo de tempo gasto on-line! Quem leva essa?

Os dados revelaram que apesar do tamanho modesto do mercado de Israel, esse tem uma das populações mais ativas e empenhadas na Internet do Mundo, ocupando a segunda posição, atrás apenas do Canadá, em termos de média de tempo mensal gasto on-line. Durante o mês de Maio os usuários israelitas passarem em média 38,3 horas conectados na rede. Notavelmente, esse alto engajamento entre os usuários de Internet de Israel é 60% maior do que a média mundial, que fica em apenas 24 horas on-line por mês.




Fonte: http://freemarketmojo.com/?p=10977
Traduzido e adaptado por: @mktmay31
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24 de junho de 2010

Guia do Profissional de Marketing

Para aqueles que têm algum interesse pela área, mas ainda possuem dúvidas sobre o curso que irão fazer e/ou como se especializar na área, abaixo é possível ver o guia do profissional de marketing. Esperamos ter cada vez mais colegas interessados na área e discutindo sobre marketing em nosso blog.


MARKETING

Uma entre as diversas definições de marketing é "o conjunto de conhecimentos necessários para estimular a venda de produto se serviços, detectando e aproveitando as oportunidades de mercado, com o objetivo de satisfazer o cliente e obter retorno para determinada marca, empresa ou pessoa." Cabe ao profissional traçar e executar estratégias para alcançar os objetivos que a empresa deseja atingir, como lealdade à marca, boa imagem do produto e lucratividade. Pode atuar em qualquer tipo de organização, desde departamentos de marketing de grandes empresas até institutos de pesquisa e órgãos públicos.

Está habilitado também a prestar assessoria a pequenos e médios negócios, nos quais sua principal função é promover a marca e o lançamento de produtos, definindo, por exemplo, as estratégias, o público-alvo e o preço a ser estabelecido. Trabalha ainda com pesquisa de mercado, coletando e analisando dados sobre o perfil do consumidor e o ambiente socioeconômico, na inovação de produtos que já existem e necessitam de atualização, e com merchandising (veja a definição abaixo, no item O que você pode fazer).


O Mercado de Trabalho

Há boas ofertas de emprego em todas as regiões do país. A maioria dos empregadores está nas regiões Sul e Sudeste: "São Paulo, Campinas, Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba são os destaques", diz Giancarlo Ricciardi, Coordenador do curso de Marketing da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, devido ao crescimento do mercado de consumo dessas regiões, as empresas buscam gestores para os seus departamentos de Marketing e Vendas. "Nas indústrias agropecuária, têxtil, moveleira e de tecnologia – geograficamente dispersas pelo país – sempre surgem oportunidades", completa Marcos Nepomuceno, Coordenador do curso de Propaganda, Publicidade e Criação do Centro de Comunicação e Letras da Universidade Presbiteriana Mackenzie, de São Paulo.

Bacharéis e tecnólogos são solicitados por empresas de diversos portes e pelo setor de serviços para acompanhar o desempenho de seus produto se, se necessário, executar ações de marketing para elevar as vendas. "Aumenta a demanda de médias e pequenas empresas por ferramentas e recursos do marketing. Essa mudança, que é estrutural, traz resultados a médio e longo prazo, permitindo o crescimento das ofertas de trabalho. Além disso, as grandes corporações desenvolvem ações mercadológicas cada vez mais complexas e sofisticadas, o que gera oportunidade para os profissionais bem qualificados", diz Nepomuceno.

As áreas que mais empregam são as ligadas ao varejo (vendas), ao marketing B2B (business to business – comércio eletrônico associado a operações de compra e venda de informações,
produtos e serviços pela internet ou redes privadas de negócios) e as que levam em conta a opinião do consumidor, como pesquisa de mercado.

O Curso


Bacharelado

Há oferta de cursos de bacharelado em grande parte do Brasil. Desde o começo do curso mesclam-se disciplinas gerais com específicas, como psicologia, sociologia, introdução ao marketing, contabilidade, filosofia e ética profissional. A partir do terceiro ano começam matérias mais peculiares do marketing, como comportamento do consumidor, estatística, finanças, economia, administração estratégica, pesquisa de marketing, comportamentos
de compra B2B, além de marketing industrial, de serviços, de varejo, global, corporativo e direto.
Estuda-se também produção e leitura de textos e aspectos ligados à gestão em vários segmentos, como gestão de preços, de produtos e de comunicação. No último ano deve-se fazer a opção entre gestão de marketing ou pesquisa de mercado. Na conclusão do curso é exigida a apresentação de um trabalho.

Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Comun. e Mkt.; Comun. Soc. (Comun. e MKT.); Comun. Soc. (MKT.); Prop. e Mkt.; Prop., Public.e Criação (MKT.).

Tecnológico

Depois de escolher a ênfase do tecnológico,com muitas ofertas no país, de maneira geral os cursos oferecem disciplinas tanto da área de comunicação como da de finanças. Prepare-separa estudar fundamentos de administração, economia e mercado, contabilidade, técnicas de negociação e matemática. Essas matérias teóricas são mescladas com outras mais ligadas à prática da profissão, como comportamento de compra e consumo, estratégia de vendas, marketing deprodutos e serviços, varejo, relações internacionais,gestão de marcas e direito do consumidor.Algumas escolas exigem um trabalho de conclusão de curso.

Duração média: dois anos.
Outros nomes: Comun. e Mkt.; Estrat. de Mkt. e Serv.; Ger.de Mkt. de Vendas; Gestão de Mkt.; Gestão de Mkt. (ger.comercial); Gestão e Plan. de Mkt. e Vendas; Gestão em Mkt.; Gestão Merc.; Promoção de Vendas e Merchandising; Promoção e Merchandising.


O que você pode fazer:

  • Consultoria: Prestar assessoria a empresas para promover o lançamento de produtos.
  • Desenvolvimento de produtos: Identificar necessidades dos consumidores e convertê-las em ofertas, produtos ou serviços que os satisfaçam.
  • Gerência de produto: Planejar as estratégias de venda de um produto desde quando é lançado até sua chegada ao mercado.
  • Merchandising :Planejar a inserção publicitária dentro do conteúdo de veículos de comunicação e administrar os resultados da ação.
  • Planejamento estratégico: Coletar, analisar e interpretar dados do mercado para estabelecer estratégias a fim de atingir os objetivos da empresa.
  • Pesquisa: Obter dados, como renda, escolaridade e hábitos de consumo, que possibilitem conhecer o mercado antes do lançamento de um produto. Avaliar o impacto da chegada desse produto até o consumidor.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/
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23 de junho de 2010

Dez lições da sua avó que podem ser aplicadas às Mídias Sociais

Quando li o título “10 lecciones de tu abuela aplicables al Social Media” acompanhado da foto de uma velhinha utilizando o computador no site “Senior Manager”, não pude deixar de sorrir e lembrar das lições da minha avó.

Apesar das mídias sociais terem tido expressivo crescimento e destaque nos últimos anos, o modo de agir nelas é uma transposição das velhas práticas de bom relacionamento em sociedade. Por isso que pregamos tanto que, ao se inserirem nas mídias sociais, as empresas devem prezar pelo relacionamento com seus clientes e parceiros e não achar que vão utilizar essas “novas mídias” para realizarem o mesmo marketing que já praticam há anos nos meios offline.

Como diz o artigo do “Senior Manager” citado acima, única coisa que mudou na forma de nos comunicarmos foi o surgimento de plataformas virtuais e tecnológicas, a forma de nos relacionarmos continua praticamente a mesma.

Abaixo a tradução das 10 lições que, sem dúvida, sua avó te deixou e que agora devem ser utilizadas nos relacionamentos nas mídias sociais:

1. Cuidado com os modos!: A web 2.0 é um ambiente social, e ainda que estejamos interagindo num espaço virtual, devemos aplicar as normas sociais tradicionais. Assim, se você se comporta de forma mal educada e grosseira, conseguirá o mesmo efeito que quando faz isso de forma presencial na sociedade.
2. Coloca a camisa dentro da calça!: A apresentação pessoal é tão importante no mundo virtual como no mundo real. Assim, se assegure de estar consciente da imagem que os outros têm de você (e não me refiro apenas à foto do seu perfil).
3. Diga “obrigado”!: As pessoas gostam de saber que estão sendo apreciadas. Não precisa de muito para transformar um conhecido em um amigo dentro das redes sociais, um simples “obrigado”, ou qualquer outra interação verdadeira, genuína e gratuita te ajudará a conseguir seus objetivos.
4. Tira os cotovelos da mesa!: Atuar com respeito diante dos demais demonstra que você os valoriza! Isto geralmente faz com que te valorizem ainda mais! Nas mídias sociais, tudo se dá a partir do respeito e de valores.
5. Baixa o volume da música!: Não contribua com o ruído e não fale mais alto que o necessário. Escuta sempre, principalmente quando as mensagens são relacionadas a você, mas tenha cuidado de não atrapalhar os demais e baixa o volume quando o ruído de sua conversa for muito alto.
6. Não prometa o que não pode cumprir!: Um compromisso é um compromisso. Se você disse que colaboraria fazendo um artigo, não espere que te lembrem. Mostre uma imagem participativa e se mantenha preparado para estar presente quando necessitarem de você.
7. Come os vegetais!: Existe alguns aspectos do Social Media que nós não gostamos, mas que são tão importantes como os que servem de entretenimento. Assegure-se de manter-se em dia com o que te agrada e também com o que importa – ainda que, às vezes, o que é importante possa parecer tedioso.
8. Desliga isso e vai ler um livro!: Estamos cheios de tecnologia e nos esquecemos do básico. Um bom livro, um passeio ou uma conversa presencial podem servir de inspiração e fazer aflorar a criatividade de um modo que os meios virtuais não podem.
9. Não minta!: A moeda de intercâmbio da Web 2.0 e, sobretudo, das redes sociais é a confiança. Esse é o novo capital social, que influi diretamente na sua reputação. Se as pessoas não podem confiar em você, então você não será valorizado por elas, você se torna um ninguém na rede.
10. Cuidado com o linguajar!: Na rede, podemos dizer o que quisermos, mas não podemos apagar nem voltar atrás quanto ao que foi dito. Tudo que se diz, fica ali para sempre, e poderá ser escutado. Pensa bem antes de dizer ou publicar qualquer coisa!

Adaptação traduzida do site Senior Manager
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22 de junho de 2010

Maradona vai ficar pelado!

É exatamente isto que você está lendo caro leitor, o titulo da notícia não está errado, por mais bizarro e incrível que pareça. Dieguito, o técnico da seleção Argentina de futebol, mais conhecido como Diego Armando Maradona, prometeu desfilar completamente pelado, caso a Seleção Argentina ganhe a copa do mundo de futebol. Em uma sacada completamente inusitada, a Pepsi, através da BBDO Argentina, se juntou ao desafio do treinador, com outra promessa. Caso o treinador cumpra o prometido, a empresa de refrigerantes irá retirar seu rótulo por uma semana na Argentina. Será que eles cumprem? Cabe agora ao leitor decidir se irá manter a rivalidade entre brasileiros e argentinos torcendo contra a seleção Argentina, ou torcer para que este fato ocorra e nos permita realizar outro post inusitado. Vale lembrar que a Coca-Cola é patrocinadora oficial da Copa do Mundo e da Seleção Argentina.



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21 de junho de 2010

Patrocinador da seleção francesa suspende campanha publicitária

A empresa de seguros Crédit Agricole anunciou hoje que vai suspender a sua campanha que tinha os jogadores da seleção francesa como protagonistas. Os motivos alegados para suspensão da propaganda foram os incidentes protagonizados pela seleção e pela má atuação dos mesmos na Copa.

Apesar de ter chegado a Copa como uma das favoritas, a equipe francesa se encontra numa péssima situação. Depois de empatar com o Uruguai, perder para o México e, principalmente, após os jogadores se recusarem a treinar em apoio a Nicolas Anelka, que foi expulso por insultar o técnico Raymond Domenech, é fácil entender porque os patrocinadores estão receosos em associar suas marcas à seleção.

“Tomamos essa decisão de interromper a campanha de televisão, na qual mostrávamos a seleção da França e que tinha que terminar em 25 de junho”, declarou um porta-voz da empresa patrocinadora, destacando como razão da determinação o contexto em que a seleção se encontra.“O compromisso da Crédit Agricole vai além da seleção da França. Seguimos ao lado do futebol”, acrescentou.

Hoje à tarde, Roselyne Bachelot, ministra da Saúde e do Esporte da França, informou que nos próximos campeonatos de visibilidade mundial, cada atleta francês terá de assinar um termo de compromisso ético. Terá que ser realizada uma leitura solene do juramento e o atleta que não assinar, não poderá representar o país. “O governo francês não intervém no esporte, salvo em caso de a reputação do país inteiro estar em jogo, como é o caso hoje”, afirmou.

A crise na seleção francesa trouxe vergonha para o esporte e para a nação, tanto que nesta manhã foi unanime a posição da imprensa nacional e regional do país. Neste contexto, a propaganda da Crédit Agricole em que um cliente da seguradora era protegido pela seleção francesa, que o salvava de diversos acidentes trabalhando em equipe, não é mais interessante, pois a seleção já não passa mais a imagem de segurança e confiabilidade que os patrocinadores queriam agregar a sua marca.

Confira a propaganda:


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13 de junho de 2010

Comentando o texto "O Cérebro e o Nexo" de Walter Longo

O Cérebro e o Nexo, por Walter Longo

"O nexo alivia e relaxa, enquanto a falta dele gera desconforto e ansiedade. Pessoas como Galvão Bueno têm sucesso não por competência, mas por nexo.
Repetem sempre o mesmo comportamento, as mesmas frases com a mesma entonação.

Novelas são sucesso assegurado não porquê gostamos de absorver histórias em capítulos, mas pelo nexo das tramas. Cada personagem, seja ele mau ou bom, vai nos dando pílulas de confirmação de nexo com seu comportamento padrão.



Nosso prazer de ouvir bordões em programas de humor, indefinidamente, pode ser comparado ao prazer de uma criança em assistir a um desenho animado dezenas de vezes. É a expectativaque se confirma, e que gera prazer imediato ao cérebro, quase como um biscoito para um cão que acabou de repetir um truque.

O sucesso popular da música tonal, também tem a ver com o nexo. Quando suas notas começam a chegar a nosso cérebro, é como se ele já antevisse a próxima nota.
Elas vão se enfileirando de maneira esperada, fazendo nexo. Já a música atonal tem essa dificuldade de ser absorvida por chocar e surpreender, incomodando o prazer que o nexo nos proporciona.

O ritmo constante da música africana, ou os mantras indianos, apesar de muito distintos em sua formulação, na verdade seguem não o mesmo compasso, mas o mesmo nexo da repetição. Coloca o cérebro em descanso, gera prazer.

O estribilho de uma música nada mais é do que uma porção de prazer nexial que volta de tempos em tempos dentro de uma canção mais sofisticada. A conclusão interessante, é que o nexo é natural, e a falta de nexo é cultural.
Precisamos aprender a aceitar a falta de nexo, como aceitamos as diferenças culturais. Somente mentes abertas e sofisticadas sabem apreciar música atonal, finais inesperados e pessoas surpreendentes."



Comentário sobre o texto:

Ao iniciar a leitura do texto fiquei um pouco surpreendido com a frase inicial: "O nexo alivia e relaxa, enquanto a falta dele gera desconforto e ansiedade. Pessoas como Galvão Bueno têm sucesso não por competência, mas por nexo."
Me questionei sobre onde estaria a dificuldade em torno do nexo. Acredito que ao longo da leitura pude fazer uma reflexão.

A dificuldade do cérebro está em CRIAR e não em processar informações com Nexo, pois quando somos receptores, como está aqui descrito, temos um relacionamento harmônico com o Nexo. Já quando precisamos transmitir informações perdemos o tom, pois gostamos de inovar, de fazer sempre mais e melhor, sentimos uma sensação de estagnação ou limitação intelectual ao mantermos um padrão. E acabamos por fazer tudo isso sem Nexo.

Para enviar mensagens com Nexo precisamos enfrentar eternos desafios, por exemplo: Ter uma visão extremamente holística; Saber que a única coisa que iremos prever é a "imprevisibilidade" (Teoria do Caos); Entender que uma mensagem terá Nexo ou não a depender do "cérebro receptor" e do momento que se absorve a mensagem (sincronicidade).

Com certeza essas discussões vão ajudar a fazer nossos cérebros cada vez mais "nexializadores" ou "nexializados".

p.s: A iniciativa deste post surgiu no grupo do livro Marketing na Era do Nexo do Facebook, em uma discussão sugerida por Zé Luiz Tavares, Co-Autor do livro

Leia também os resumos do livro Marketing na era do Nexo aqui: http://www.tinyurl.com/may31comnexo

@mktmay31
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10 de junho de 2010

Famosos visitam cantina de Star Wars em Campanha Publicitária para a Copa

Propaganda juntou músicos e jogadores de futebol com o filme de George Lucas


A Adidas lançou um de seus fantásticos vídeos da série Adidas Originals com a chegada da Copa do Mundo. Dessa vez, a empresa junta personalidades do mundo do futebol e da música, com nomes como Snoop Dogg, a dupla Daft Punk, David Beckham, Franz Beckenbauer, Noel Gallagher, Ian Brown, Jay Baruchel e o DJ Neil Armstrong, entre outros.



No vídeo, que pode ser visto abaixo (em inglês), estão todos visitando a cantina de Mos Eisley, uma das locações mais icônicas da saga Star Wars, que aparece no filme Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança, de 1977.

O vídeo mescla as personalidades com o filme original, o que o torna muito atrativo e divertido para os fãs da saga, colocando-os no lugar dos personagens da película. A idéia proporciona uma divertida interação, com direito ao Daft Punk negociando com o contrabandista espacial Han Solo (vivido por Harrison Ford) e Snoop Dogg dando uma de jedi, com sabre de luz em punho. O sucesso do vídeo é comprovado com seus mais 2,3 milhões de acessos em apenas 5 dias.

A campanha como um todo esbanja criatividade e mescla a marca adidas a uma das séries do cinema que mais fazem sucesso nos EUA e no mundo. Vale à pena conferir:

Texto adaptado de matéria do site - http://revistapegn.globo.com/
@mktmay31
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9 de junho de 2010

Uso de dispositivos móveis por adolescentes dos EUA

Para que os adolescentes usam seus celulares? Era essa pergunta que a Pew Internet Research buscava responder quando fez uma pesquisa sobre o tema com jovens dos EUA na faixa etária de 12 à 17 anos. O estudo constatou que 75% desses adolescentes tem celular próprio, um crescimento de 30% desde 2004.

Do número total de pesquisados, 72% enviam mensagens de texto (sendo que 54% utilizam o serviço diariamente). A pesquisa demonstra o uso crescente dos celulares para o acesso aos chamados sites de relacionamento, 23% do total e 60% dos jovens de 17 anos acessam as redes sociais pelo dispositivo móvel.

Um empecilho para um crescimento maior desses acessos é o fato de apenas 37% do total ter acesso à internet pelo celular. Confira a pesquisa completa clicando abaixo.


Segundo dados divulgados na revista TELOS, dois milhões de espanhóis utilizarão as redes sociais através do celular até 2011. No mundo existem três vezes mais celulares que televisores e 4,5 vezes mais celulares do que computadores, isto demonstra que o telefone móvel terá um papel fundamental nos acessos a Internet nos próximos anos.

Não é à toa que a cada dia surgem novos aplicativos para Smartphones e que as empresas investem cada vez mais em ações e estratégias de mobile marketing.

Confira nesta apresentação da empresa PRAESTO alguns cases de sucesso na área:




"MKT 31/05"
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7 de junho de 2010

Redes sociais se popularizam entre as empresas - por ESHoje

Pesquisando sobre novidades da utilização das redes sociais nas empresas encontramos uma exelente materia elaborada pela Redação Multimídia da ESHoje. Antes de apresentar a materia sugerimos uma análise do "infográfico" com as redes sociais mais populares no Brasil (imagem postada por @marianaalmofrey no Twitter)

Link para a imagem em melhor resolução: http://migre.me/LTWp


Apesar do sucesso entre as pessoas jurídicas, as redes sociais são pouco exploradas

Desde que surgiram, as redes sociais ganharam adeptos no mundo inteiro. Há estudos que colocam o Brasil entre os países com mais usuários conectados. O Orkut, por exemplo, aparece em segundo lugar no ranking dos sites mais acessados por brasileiros, com 27 mil usuários/dia, perdendo apenas para o Google que tem mais de 34 mil, segundo dados do Ibope Nielsen divulgados em setembro.

Já no mundo corporativo o cenário é outro. A adesão não é em massa, tanto que em 15 anos de internet e outros 10 de redes sociais, cerca de 70% das empresas do Brasil estão nas redes. É o que retrata a pesquisa "Mídias Sociais nas Empresas", feita com mais de 300 empresas entre multinacionais e nacionais, divulgada recentemente pela Deloitte.

Mesmo com a aversão inicial, por conta da dificuldade de mensuração de benefícios, os olhares marqueteiros das companhias estão atentos ao fenômeno. É por isso que as mídias sociais estão ganhando importância para empresas de diversos setores produtivos como aparecem em 83% dos casos, ainda que timidamente, apresentando apenas seus produtos e serviços com ações de marketing. Fabio Cipriani, responsável por consultoria em Mídias Sociais da Deloitte, acredita que, uma vez na rede, "as empresas poderiam ganhar outros benefícios com as mídias sociais. Por exemplo, fazendo captura de pedidos, suporte ao cliente e integração de equipes".

A Brasil Brokers, empresa do setor imobiliário que já nasceu na era virtual, em 2007, não demorou muito a apostar no potencial do Twitter e criou um feirão virtual de imóveis no microblog que teve o Youtube como apoio à divulgação da ação. A semana que antecedeu a campanha, houve forte ação no Twitter da empresa e treinamento de corretores, tanto que chegou a aparecer no Trending Brasil como o assunto mais comentado no microblog. Tudo isso gerou um aumento de 266 seguidores no perfil, num único dia, um salto de 243.173 posições no ranking do Twitter. Para o empresário Ricardo Abreu, diretor da imobiliária e idealizador da ação, essa foi uma experiência única para testar de forma prática a força das redes sociais quando usadas de forma direcionada.

"Mobilizar nossa empresa para agir de forma reativa com nosso público alvo através das redes sociais se tornou uma meta, e com os resultados da realização desse Feirão exclusivo via twitter, descobrimos mais um canal direto de comunicação com nossos clientes", afirma Ricardo. Na ocasião, somente a subsidiária potiguar Abreu Imóveis movimentou mais de R$ 13 milhões em negócios. Mas o evento não ficou só no virtual. Resultou em ligações, visitas a estandes de empreendimentos e à sede da imobiliária ao longo do dia em que foi realizada o primeiro feirão desse tipo, em março deste ano.

Uma ação assim, toda planejada, tende a dar mais resultados do que as ações sem planejamento. Uma empresa pode até embarcar nas redes sem nenhuma estratégia, "mas como em qualquer ação, quando não há planejamento, os riscos são mais altos e os resultados quase sempre nulos. Os erros mais comuns são de comunicação e relações públicas. Esses que são dificilmente reversíveis, porque as mídias sociais são organismos vivos que reagem rapidamente, multiplicando a informação negativa", acredita Rafael Kiso, diretor de marketing da Focusnetworks, agência especializada em Social Business.

Atuar nas redes sociais, segundo Kiso, tem como principal benefício obter um novo capital estratégico através da co-criação de valores. "É parar de criar para consumidores para criar com os consumidores". Rede social para todos - As redes sociais tomaram uma dimensão tão grande no cotidiano dos internautas que acaba por transferir toda essa popularidade para as empresas. Um nicho de mercado. Mas há empresários que acreditam não haver razão para estar nesse ambiente, por não conseguir mensurar o retorno desses canais. É o caso das 53% das empresas pesquisadas pela Deloitte que não estão nas redes. A adesão de alguns setores e de outros não, pode se justificar no interesse de cada negócio. É natural que empresas mais próximas do consumidor final sejam as mais interessadas. "Por isso é natural vermos serviços, varejo, bens de consumo e empresas de telecomunicação e eletro-eletrônicos na vanguarda", fala Cipriani.

Manufatura surpreendeu na pesquisa ao ser o quarto setor mais popular entre as empresas que usam mídias sociais, principalmente pela presença de muitas empresas B2B. "Essa mudança é de fato uma tendência, e hoje já é possível ver empresas de todos os setores nas mídias sociais, cada uma tentando encontrar seu espaço ou explorando um espaço em branco deixado pela concorrência". Pode ser que num futuro próximo, a internet e suas atrações substituam as formas tradicionais de publicidade e marketing, há quem acredite que não. Afinal, a TV não substituiu o rádio, assim como também não substituiu o jornal impresso e nem a internet reina sozinha no mundo dos meios de comunicação.

Até lá, os empreendedores terão de acompanhar todas as novidades para não ficarem para traz e ir acertando e errando, até encontrar a fórmula correta. Apesar de, no Brasil, as mídias que alcançam as massas ainda serem a TV e o rádio, a banda larga vem aí, e a importância da internet como instrumento estratégico para cada empresa ou indivíduo vai falar mais alto.

Materia retirada do site - http://www.eshoje.com.br
Por Redação Multimídia ESHoje (redacao@eshoje.com.br)
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