7 de junho de 2010

Redes sociais se popularizam entre as empresas - por ESHoje

Pesquisando sobre novidades da utilização das redes sociais nas empresas encontramos uma exelente materia elaborada pela Redação Multimídia da ESHoje. Antes de apresentar a materia sugerimos uma análise do "infográfico" com as redes sociais mais populares no Brasil (imagem postada por @marianaalmofrey no Twitter)

Link para a imagem em melhor resolução: http://migre.me/LTWp


Apesar do sucesso entre as pessoas jurídicas, as redes sociais são pouco exploradas

Desde que surgiram, as redes sociais ganharam adeptos no mundo inteiro. Há estudos que colocam o Brasil entre os países com mais usuários conectados. O Orkut, por exemplo, aparece em segundo lugar no ranking dos sites mais acessados por brasileiros, com 27 mil usuários/dia, perdendo apenas para o Google que tem mais de 34 mil, segundo dados do Ibope Nielsen divulgados em setembro.

Já no mundo corporativo o cenário é outro. A adesão não é em massa, tanto que em 15 anos de internet e outros 10 de redes sociais, cerca de 70% das empresas do Brasil estão nas redes. É o que retrata a pesquisa "Mídias Sociais nas Empresas", feita com mais de 300 empresas entre multinacionais e nacionais, divulgada recentemente pela Deloitte.

Mesmo com a aversão inicial, por conta da dificuldade de mensuração de benefícios, os olhares marqueteiros das companhias estão atentos ao fenômeno. É por isso que as mídias sociais estão ganhando importância para empresas de diversos setores produtivos como aparecem em 83% dos casos, ainda que timidamente, apresentando apenas seus produtos e serviços com ações de marketing. Fabio Cipriani, responsável por consultoria em Mídias Sociais da Deloitte, acredita que, uma vez na rede, "as empresas poderiam ganhar outros benefícios com as mídias sociais. Por exemplo, fazendo captura de pedidos, suporte ao cliente e integração de equipes".

A Brasil Brokers, empresa do setor imobiliário que já nasceu na era virtual, em 2007, não demorou muito a apostar no potencial do Twitter e criou um feirão virtual de imóveis no microblog que teve o Youtube como apoio à divulgação da ação. A semana que antecedeu a campanha, houve forte ação no Twitter da empresa e treinamento de corretores, tanto que chegou a aparecer no Trending Brasil como o assunto mais comentado no microblog. Tudo isso gerou um aumento de 266 seguidores no perfil, num único dia, um salto de 243.173 posições no ranking do Twitter. Para o empresário Ricardo Abreu, diretor da imobiliária e idealizador da ação, essa foi uma experiência única para testar de forma prática a força das redes sociais quando usadas de forma direcionada.

"Mobilizar nossa empresa para agir de forma reativa com nosso público alvo através das redes sociais se tornou uma meta, e com os resultados da realização desse Feirão exclusivo via twitter, descobrimos mais um canal direto de comunicação com nossos clientes", afirma Ricardo. Na ocasião, somente a subsidiária potiguar Abreu Imóveis movimentou mais de R$ 13 milhões em negócios. Mas o evento não ficou só no virtual. Resultou em ligações, visitas a estandes de empreendimentos e à sede da imobiliária ao longo do dia em que foi realizada o primeiro feirão desse tipo, em março deste ano.

Uma ação assim, toda planejada, tende a dar mais resultados do que as ações sem planejamento. Uma empresa pode até embarcar nas redes sem nenhuma estratégia, "mas como em qualquer ação, quando não há planejamento, os riscos são mais altos e os resultados quase sempre nulos. Os erros mais comuns são de comunicação e relações públicas. Esses que são dificilmente reversíveis, porque as mídias sociais são organismos vivos que reagem rapidamente, multiplicando a informação negativa", acredita Rafael Kiso, diretor de marketing da Focusnetworks, agência especializada em Social Business.

Atuar nas redes sociais, segundo Kiso, tem como principal benefício obter um novo capital estratégico através da co-criação de valores. "É parar de criar para consumidores para criar com os consumidores". Rede social para todos - As redes sociais tomaram uma dimensão tão grande no cotidiano dos internautas que acaba por transferir toda essa popularidade para as empresas. Um nicho de mercado. Mas há empresários que acreditam não haver razão para estar nesse ambiente, por não conseguir mensurar o retorno desses canais. É o caso das 53% das empresas pesquisadas pela Deloitte que não estão nas redes. A adesão de alguns setores e de outros não, pode se justificar no interesse de cada negócio. É natural que empresas mais próximas do consumidor final sejam as mais interessadas. "Por isso é natural vermos serviços, varejo, bens de consumo e empresas de telecomunicação e eletro-eletrônicos na vanguarda", fala Cipriani.

Manufatura surpreendeu na pesquisa ao ser o quarto setor mais popular entre as empresas que usam mídias sociais, principalmente pela presença de muitas empresas B2B. "Essa mudança é de fato uma tendência, e hoje já é possível ver empresas de todos os setores nas mídias sociais, cada uma tentando encontrar seu espaço ou explorando um espaço em branco deixado pela concorrência". Pode ser que num futuro próximo, a internet e suas atrações substituam as formas tradicionais de publicidade e marketing, há quem acredite que não. Afinal, a TV não substituiu o rádio, assim como também não substituiu o jornal impresso e nem a internet reina sozinha no mundo dos meios de comunicação.

Até lá, os empreendedores terão de acompanhar todas as novidades para não ficarem para traz e ir acertando e errando, até encontrar a fórmula correta. Apesar de, no Brasil, as mídias que alcançam as massas ainda serem a TV e o rádio, a banda larga vem aí, e a importância da internet como instrumento estratégico para cada empresa ou indivíduo vai falar mais alto.

Materia retirada do site - http://www.eshoje.com.br
Por Redação Multimídia ESHoje (redacao@eshoje.com.br)

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