27 de julho de 2009

Capítulo 2 – Nexo em Tempos de Tesarac

Esse capítulo trata da dificuldade em se encontrar o Nexo em tempos onde já reconhecemos e dominamos o que antes era dito como certo, mas ainda não sabemos definir e nem prever perfeitamente o que “vai ser”.

A expressão “Tesarac” foi criada pelo poeta, autor e compositor americano Shel Silverstein para descrever momentos na historia onde a sociedade encontra-se em mudanças sociais e culturais constantes e em ritmo frenético. “Nesses momentos de tesarac a sociedade se torna cada vez mais confusa e caótica, até conseguir se reorganizar.”...

Um momento interessante do início do capitulo é quando os autores abordam sobre esses momentos de tesarac, afirmando que “O que está para trás já não vale mais e, ao se olhar para o futuro, não se tem a menor idéia do que vai valer. É uma espécie de dobra no tempo em que não adianta olhar para o que fizemos nem tentar adivinhar o que faremos.”

E para comprovarmos que estamos em um período de tesarac Walter Longo e Zé Luiz trazem algumas atitudes típicas desse momento, tiradas de “divertidas fontes” da internet, seguem alguns exemplos:

1 - Enviamos e-mail para conversar com as pessoas que trabalham na mesa ao lado da nossa.
2 - Ficamos muito tempo sem falar com familiares, pois não temos seus endereços eletrônicos.
3 - Levantamos de manhã e ligamos o computador antes mesmo de tomarmos café.
4 - Lemos essa lista balançando a cabeça concordando e sorrindo... rs


Como exemplo ainda mais próximo do marketing e da comunicação é citado à idéia de que as mídias tradicionais (televisão, anúncios, outdoors) estão perdendo comprovadamente o seu impacto frente ao consumidor, entretanto não é possível afirmar ainda que a utilização das mídias sociais (twitter, orkut, facebook, youtube) como forma de divulgar sua marca será a melhor opção, nem a mais segura e talvez nem a mais inovadora.

Sendo assim “Com todas essas mudanças evidentes, podemos dizer que o marketing esta vivendo um tesarac, um momento de passagem entre a Idade Média e a Era do Nexo.”. A Idade Média da comunicação para o autor é a idade onde tudo era mensurado e avaliado pela média, e se pretendia atender as necessidades da média da população.

Mas no momento em que estamos a média não é o suficiente, estamos na Era do Nexo, onde a dialética, a visão holística, a confiança na intuição e a ousadia vão ser os diferenciais. E para acompanhar essa era os autores afirmam que “Com a chegada da Era do Nexo, surge também a necessidade de um novo tipo de profissional, capaz de integrar conhecimento técnico com imaginação, pertinência com ousadia, profundidade com gestalt (idéia de que o todo é mais do que a simples soma de suas partes).”.

Na finalização do capítulo outro trecho que chama bastante a atenção é quando os autores abordam que a comunicação hoje já não é mais implementada através dos princípios da física e da matemática e sim da química. Então a ordem dos fatores começa a alterar os resultados, a dose certa para o mix deve ser estabelecida e a distribuição no período de tempo correto também deve ser considerada.



E como não podia deixar de ser feita, temos mais uma provocação: A comunicação e o marketing em um período onde 1+1 não é igual a 2, realmente não podem ficar sob a responsabilidade de matemáticos e sim de “nexialistas”.


@taciolobo
"MKT 31/05"

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